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Secretaria da Agricultura do RS emite alerta fitossanitário

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) emite alerta fitossanitário aos produtores sobre o caruru-palmeri (Amaranthus palmeri), uma planta daninha considerada como praga quarentenária presente no Brasil, mas ausente no estado do Rio Grande do Sul.

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Focos de caruru-palmeri foram detectados recentemente no Mato Grosso do Sul. O primeiro registro desta planta ocorreu no país em 2015, em Mato Grosso. Esta planta daninha está no topo da lista de pragas com maior risco fitossanitário para o Brasil, devido ao alto potencial de disseminação e agressividade, tendo como principal meio de propagação o trânsito de máquinas agrícolas e veículos carregando as sementes.

“Esta planta pode afetar diversos cultivos, nascendo e se desenvolvendo em diferentes áreas, competindo agressivamente com as culturas e resultando em redução de até 90% da produção, além de inviabilizar a colheita mecânica e apresentar resistência a herbicidas”, destaca a chefe de divisão da Defesa Sanitária Vegetal da Seapi, Rita Antochevis. Segundo ela, a planta tem se destacado como praga em virtude da resistência ao glifosato, permanecendo viável após os tratamentos fitossanitários com este ingrediente ativo e infestando lavouras. 

A praga quarentenária caruru-palmeri – Foto: Fernanda Ikeda/Pesquisadora Embrapa

A Secretaria da Agricultura realiza o monitoramento desta praga quarentenária, por meio de ações permanentes de vigilância. “É preciso uma vigilância permanente, para prevenir a entrada e disseminação dessa praga no Estado, que pode chegar através do trânsito de máquinas e equipamentos, como colheitadeiras infestadas com suas sementes”, afirma Rita. A principal orientação para os produtores é efetuar a limpeza completa de máquinas agrícolas que realizaram trabalhos em outros estados, antes de retornar ao Rio Grande do Sul.

Em caso de suspeita da ocorrência de plantas de caruru-palmeri, é importante entrar imediatamente em contato com a Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapi, através do telefone (51) 3288-6294 ou (51) 3288-6289 ou pelo e-mail defesavegetal@agricultura.rs.gov.br. A notificação é obrigatória.

As principais características para identificação do Amaranthus palmeri:

  • São plantas robustas e podem atingir 2m de altura;
  • Tem crescimento muito rápido (média de 2 a 3 cm por dia), exigindo monitoramento constante para aplicar herbicidas pós-emergentes no estágio ideal da erva;
  • Tem alta capacidade de produção de sementes;
  • Uma única planta pode produzir de 200 mil a um milhão de sementes;
  • Inflorescência não tem ramificações;
  • Espécie dióica – flores femininas e flores masculinas em plantas separadas;
  • Só as flores femininas têm pequenos espinhos;
  • Tufos de espinhos ocorrem em A.palmeri;
  • Pecíolo comprido, igual ou maior que o limbo da folha;
  • As sementes possuem tamanho extremamente reduzido, em formato de discos ou arredondadas, medindo de 1 a 2 mm, o que facilita muito sua dispersão.
Redação de Jornalismo

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