A Secretaria da Saúde (SES) inicia nesta sexta-feira (21/2) a divulgação de uma campanha de mídia de prevenção contra a dengue, zika e chikungunya. O objetivo é sensibilizar a população quanto à prevenção e o combate ao mosquito transmissor, o aedes aegypti. Neste ano, oito casos de dengue já foram contraídos dentro do Rio Grande do Sul. E 377 cidades são consideradas infestadas pelo mosquito.
A campanha tem por objetivo reforçar a mensagem de que a prevenção é uma responsabilidade de todos, principalmente da população. O lançamento da estratégia nesta época busca mobilizar as ações para o período do verão, época de maior ocorrência dos casos.
O calor aumenta a circulação e atividade do mosquito. O uso de roupas que deixam mais áreas do corpo expostas também é fator que faz com que mais casos sejam registrados nesta estação. A reprodução acontece em água parada (limpa ou suja), onde os ovos são depositados.
Medidas simples que ajudam a prevenir a presença do aedes:
– Tampar os tonéis e caixa d’água
– Manter calhas sempre limpas
– Deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo
– Manter lixeiras bem tampadas
– Deixar ralos limpos e com aplicação de tela
– Limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia
– Limpar com escova ou bucha os potes de água para animais
– Retirar água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa
Casos no RS
Até o momento, oito casos de dengue contraídos dentro do RS (chamados autóctones) já foram confirmados: Capão da Canoas, Cruz Alta, Ijuí, Novo Hamburgo (2 casos), Porto Alegre, Rio Grande e Santo Ângelo.
Outros 12 casos confirmados são considerados importados, quando a transmissão ocorre fora do Estado. No mesmo período do ano passado, haviam sido confirmados 13 casos autóctones e 23 importados.
Rádio, TV, sites e redes sociais
O tom usado na campanha da SES neste ano reforça o alerta de que o aedes pode matar. A campanha se iniciou em janeiro com peças em áudio divulgadas em rádios de 80 cidades da Região Metropolitana e interior. Foram selecionados os municípios com maiores índices de infestação do mosquito.
A divulgação conta ainda com as chamadas em sites e nas redes sociais (Facebook e Instagram) e os vídeos em versões de 15, 30 e 60 segundos para a televisão.