Em entrevista durante o programa Primeira Hora, desta quarta-feira (12), a Secretária Nacional de Transportes, Viviane Esse, detalhou os planos do Ministério dos Transportes para o futuro das concessões rodoviárias no Rio Grande do Sul, com foco especial na região sul do estado. O término do contrato da Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. (Ecosul), em março de 2026, e as implicações disso para a infraestrutura rodoviária da região.
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Com a EcoSul fora do cenário, o Ministério não pretende prorrogar a concessão atual, citando as altas tarifas e a inadequação à política pública federal como principais motivos. O Ministério dos Transportes está se preparando para lançar novos editais que avaliarão concessões em trechos estratégicos, incluindo a BR-116, que liga Porto Alegre a Camaquã, e a BR-290.
Embora os estudos para o Polo de Pelotas estejam programados para 2026, a expectativa é que as novas concessões tragam uma mudança significativa na gestão das rodovias, ressaltou Viviane. Destacando que um dos principais objetivos é a redução das tarifas de pedágio, seguindo um modelo de “gestão por incentivo”, onde a tarifa só aumenta com a entrega de obras.
Viviane também destacou a importância de parcerias com o governo do Rio Grande do Sul para incluir trechos estaduais nas novas concessões. Essa colaboração visa melhorar a malha rodoviária do estado como um todo, proporcionando melhor acesso e segurança para os motoristas.
Infraestrutura de Pontes e Investimentos em Ferrovias
Além das rodovias, a situação das pontes de São Borja-Santo Tomé e Jaguarão foi abordada. A secretária ressaltou a necessidade de investimentos para garantir a segurança e a funcionalidade dessas estruturas, que são vitais para a conexão entre os estados.
Viviane também mencionou a necessidade de investimentos em ferrovias na região. A Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário está preparando um plano de concessões que visa revitalizar e expandir a malha ferroviária, promovendo uma alternativa de transporte mais sustentável e eficiente.
Confira a entrevista na íntegra: