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Segundo prefeitura, árvore do centro “precisou ser abatida”

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A prefeitura de Camaquã enviou uma nota esclarecendo os motivos pelos quais o Plátano, árvore localizada na Julio de Castilhos, próximo a esquina da Olavo Moraes, precisou ser cortado. 

O abate da árvore  iniciou no último domingo (21), com a remoção dos galhos. Na manhã desta terça-feira (23), por volta de 8h30, foi feito o corte do restante da árvore rente a calçada, e o tronco foi removido com o auxilio de um caminhão guindaste.

Segundo a prefeitura, a autorização foi concedida em março pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente – COMACA, e foi solicitado por meio de protocolo na prefeitura pelo proprietário do prédio que está sendo construído no local.

Ainda segundo a prefeitura, um laudo técnico assinado pelo engenheiro agrônomo Renato Zenker, atestava que “o exemplar não apresentava mais condições mínimas de segurança para permanecer no local, pois em função do envelhecimento possuía necroses, ocasionadas por fatores diversos e irreversíveis, colocando em risco o prédio e seus futuros ocupantes, sem contar as inúmeras pessoas e veículos que transitam pelo local diariamente, além das raízes expostas terem danificado o passeio público”.

Os plátanos são nativos da Euroásia e da América do Norte, e são típicas de climas subtropicais e temperados. O exemplar que foi cortado em Camaquã tinha cerca de oito metros de altura, e estava no local há mais de 80 anos. Para compensar o abate, o proprietário doou 15 mudas de árvores nativas que a Secretaria de Meio Ambiente irá plantar em local próximo.