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Seis anos após denúncia de fraude no Ensino a Distância, MEC recredencia Ulbra para oferta de cursos

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Passados seis anos do caso de fraude no Ensino a Distância (EAD) da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), o Ministério da Educação (MEC) recredenciou a instituição para oferecer cursos nessa modalidade. Na oportunidade, o MEC chegou a suspender o ingresso de novos alunos. Meses depois, descredenciou 198 polos presenciais. A instituição sustenta que foi por solicitação da própria universidade. O EAD não chegou a ser interrompido nesses cinco anos, mas precisou de ajustes.

A portaria do MEC recredenciando a ULBRA para a oferta de cursos superiores na modalidade a distância foi publicada na quarta-feira (20) no Diário Oficial da União. Trata-se de um processo administrativo válido por cinco anos. Conforme a universidade, o trâmite começou em 2011 e contou com diversas avaliações realizadas em visitas de avaliadores do MEC nos polos, além da visita à sede, em Canoas.

O reitor da Ulbra, Marcos Fernando Ziemer, afirma que, atualmente, a metodologia do Ensino a Distância é muito diferente de quando ele assumiu a reitoria, em 2009.

– O MEC exigia que a universidade tivesse o controle total do Ensino a Distância. E ocorria que, em alguns casos, havia uma espécie de terceirização. Nós reformulamos totalmente o EAD. Atendemos todos os requisitos exigidos pelo MEC, que entendeu que estamos perfeitamente regulares – ressalta Ziemer.

Em 2011, eram apenas seis cursos oferecidos. Hoje, são 20, em 80 polos, espalhados por 20 Estados.

Reitor responde a processo criminal

O reitor da Ulbra e quatro ex-funcionários ainda respondem a processo criminal por falsidade ideológica na Justiça Federal, em razão da aprovação dos alunos sem correção de provas. Marcos Ziemer afirma que o caso já foi solucionado e que os alunos aprovados sem correção das provas já passaram por novas avaliações.