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Seis pessoas são indiciadas na morte de homem negro em supermercado

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A 2ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre conclui o inquérito que investigava a morte de, João Alberto Silveira Freitas, no dia 19 de novembro. Em transmissão online nesta manhã (11), a polícia indiciou seis pessoas envolvidas no crime que ocorreu no estacionamento do supermercado Carrefour, na zona norte de Porto Alegre.

O caso ganhou repercussão em 20 de novembro, onde é celebrado o dia da consciência negra. De acordo com as informações divulgadas por GZH, a polícia não encontrou provas de que o caso tenha sido motivado por injúria racial, apesar de entender o contexto relacionado ao racismo estrutural.

Um quarto autor ao homicídio triplamente qualificado foi acrescentado no inquérito apresentado hoje (11). De acordo com a coletiva de imprensa, o ex-policial militar temporário Giovane Gaspar da Silva, o segurança da empresa terceirizada Vector Magno Braz Borges e da fiscal do Carrefour Adriana Alves Dutra que estão presos e ainda mais três suspeitos também respondem por homicídio doloso triplamente qualificado.

No total foram 33 depoimentos analisados entre imagens de câmeras de segurança e vídeos de aparelhos celulares de quem presenciou a cena, o inquérito apontou a morte de João por asfixia no qual impossibilitou a defesa da vítima.  Nesta quinta-feira (10) a Polícia Civil inaugurou no Dia Internacional dos Direitos Humanos a Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI). O órgão, vinculado ao Departamento Estadual de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV), fica na Avenida Presidente Franklin Roosevelt, 981, no bairro São Geraldo. A nova delegacia será responsável pela investigação de casos como os de racismo, homofobia e injúria qualificada que, até então, ficavam sob apuração de várias delegacias não especializadas.