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Sem marcar há um mês, Inter trava com pior ataque do Brasileirão

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Há exatamente um mês, o Inter não sabe o que é marcar um gol. Tal situação culmina com o Colorado como o pior ataque do Brasileirão e trava a ascensão do time na competição. Até o momento, são apenas dois gols e uma média de 0,4 por partida.

A última vez que balançou as redes adversárias aconteceu justamente em 15 de abril. No retorno à elite do futebol nacional, os comandados de Odair Hellmann superaram o Bahia por 2 a 0. Ambos anotados por Nico López. O último aos 15 minutos do segundo tempo.

Desde então, os jogadores entraram em campo em cinco oportunidades (uma delas, a derrota por 1 a 0 – com derrota por 4 a 3 nos pênaltis – para o Vitória pela Copa do Brasil). Já são 512 minutos de hiato.

A dificuldade em levar a melhor sobre os sistemas adversários, aliás, já coloca a produção ofensiva dos gaúchos como a pior no quesito do Brasileirão. Apesar do quadro, Zeca elogia os atacantes do Inter.

– Temos uma equipe com muita qualidade defensiva e ofensiva. Precisamos ter tranquilidade e trabalhar todos os dias. Temos atacantes com qualidade para resolver. Não podemos nos abalar. Precisamos ter calma e somar pontos. Por um detalhe ou outro, erramos. Temos muita qualidade em fazer frente a qualquer um do Brasil – elogia.

Os piores ataques do Brasileirão

Inter – 2 gols

Bahia, Cruzeiro, Paraná e Ceará – 3 gols

Palmeiras e Sport – 5 gols

O discurso de confiança do lateral colorado, no entanto, não ameniza o cenário atual. A sequência custa ao Inter ter apenas cinco pontos em 15 disputados. A campanha é 16ª, a última fora da zona de rebaixamento. E só se livra da degola em razão dos critérios de desempate, por ter um saldo melhor ao do Bahia (-1 a -3).

– Cinco pontos não são bons. Evidente que não. Precisávamos pontuar mais. Principalmente contra o Cruzeiro tivemos inúmeras chances. Mais contra o Cruzeiro do que o Grêmio hoje (sábado). A pontuação é pouca, e temos que melhorar. E melhoraremos. Nosso grupo é forte. As coisas ocorrerão, e o desempenho e a situação melhorarão – reconhece o vice de futebol, Roberto Melo.

O cenário remete ao delicado 2016. Nem em seu descenso a equipe passou por um período sem marcar tão grande. À época, o recorde foi de quatro partidas, ou 433 minutos (entre a derrota por 3 a 2 para o Botafogo e o empate em 2 a 2 com a Ponte Preta. Naquele Brasileirão, o Inter só marcou 35 gols em 38 rodadas, o que gerou uma média de 0,92 por jogo, só superior a América-MG (23) e Figueirense (30).

A semana será de mais trabalho para Odair orientar os pupilos a aprimorarem tal defecção. No empate em 1 a 1 com o São José-RS, no jogo-treino realizado na última segunda-feira, o gol colorado saiu com Wellington Silva. A tendência, no entanto, é que seja alternativa a Damião e Pottker, que retorna após cumprir suspensão no Gre-Nal (empate em 0 a 0).

O Inter volta aos trabalhos na manhã desta terça. O próximo jogo é só na segunda, dia 21, quando recebe a Chapecoense no Beira-Rio. Atualmente, os comandados de Odair Hellmann somam cinco pontos e estão em 16º, o último fora da zona de rebaixamento, com a mesma pontuação do Bahia, o 17º, mas fora em razão do saldo de gols.