Mais de um milhão de alunos da rede estadual voltam as suas atividades a partir desta segunda-feira (30), após o término do recesso escolar. O período de férias é definido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) a partir do Protocolo de Intenções assinado em conjunto com diversas entidades de ensino publico e privado no Rio Grande do Sul no ano passado, que definiu o Calendário Escolar 2012.
De acordo com o protocolo, as aulas na rede estadual têm término previsto para 21de dezembro. O período contempla os 200 dias letivos e 800 horas/aula por ano para o Ensino Fundamental e 1.000 horas/aula para o Ensino Médio, exigidos na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional.
Esse período de férias pode estar flexibilizado em alguns colégios, devido a acertos feitos no início do ano entre as direções das escolas e Coordenadorias Regionais da Educação (CREs), em decorrência de particularidades de determinadas regiões, como por exemplo, o convênio do transporte escolar.
Com a volta às aulas, a Secretaria da Educação mantém as orientações já adotadas em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), para as escolas, Coordenadorias e comunidade escolar em relação à prevenção à Influenza H1N1 (Gripe A). São medidas simples e eficazes para a prevenção, como a higienização pessoal e de objetos, como os brinquedos utilizados em turmas da Educação Infantil.
Os alunos, professores e funcionários com síndrome gripal devem ser encaminhados para atendimento médico. Os sintomas mais comuns que podem ser apresentados são febre acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos, podendo ou não estar acompanhada de outros sinais e sintomas como cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor nos músculos), artralgia (dor nas articulações) ou dispneia (falta de ar).
As secretarias recomendam que pessoas doentes com síndrome gripal permaneçam em casa, se possíveis, durante sete dias após o início dos sintomas, respeitando-se as normas administrativas vigentes. Crianças menores de 12 anos deverão ficar 14 dias em repouso. Casos suspeitos devem ser notificados à Secretaria de Saúde do município onde a escola esteja localizada. Quando do retorno à escola recomenda-se avaliação médica.
As medidas de prevenção:
•Higienizar as mãos com água e sabonete/sabão antes das refeições, antes de tocar os olhos, boca e nariz após tossir, espirrar ou usar o banheiro
• Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
• Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de gotículas das secreções; na impossibilidade de serem usados lenços, recomenda-se proteger a face junto à dobra do cotovelo ao tossir ou espirrar;
•Indivíduos com síndrome gripal devem evitar entrar em contato com outras pessoas suscetíveis;
•Indivíduos com síndrome gripal devem evitar aglomerações e ambientes fechados;
• Manter os ambientes ventilados;
• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
• Indivíduos com suspeita ou confirmação de gripe devem ficar em repouso, utilizar alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos.
Cuidados em Creches e Classes de Pré-Escola:
• Encorajar cuidadores e crianças a lavar regularmente as mãos e os brinquedos com água e sabonete/sabão;
• Encorajar os cuidadores a lavar as mãos após contato com secreções nasais e orais das crianças, principalmente quando a criança está com suspeita de síndrome gripal;
• Os cuidadores devem observar se há criança com tosse, febre e dor de garganta providenciando, junto aos pais, o afastamento da mesma;
• Evitar o contato da criança doente com as demais. Recomenda-se que a criança doente fique em casa durante 14 dias, a fim de evitar a transmissão da doença, devendo retornar à escola após a liberação médica;
• Orientar os cuidadores e responsáveis pela Instituição que notifiquem a respectiva Secretaria de Saúde Municipal caso observem um aumento do número de crianças doentes com síndrome gripal ou com não comparecimento pela mesma causa.
Providências nas escolas:
• Prover lixeira, preferencialmente, com acionamento por pedal, para o descarte de lenços e lixo;
• Prover, sempre que possível, dispensadores com preparações alcoólicas para as mãos (sob as formas gel ou solução) e estimular a higienização das mãos após contato com secreções respiratórias (alunos maiores);
• Prover, sempre que possível, condições para higienização simples das mãos: lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha, lixeira com tampa e abertura sem contato manual;
• Manter os ambientes ventilados;
• Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies das salas de aula e demais espaços da escola (classes, cadeiras, mesas, etc.);
• Aparelhos e equipamentos de educação física também devem ser higienizados após o uso.
Medidas a serem implementadas no transporte de alunos:
• Melhorar a ventilação do veículo para aumentar a troca de ar durante o transporte.
• As superfícies internas do veículo devem ser limpas e desinfetadas após a realização do transporte de doentes ou suspeitos, se for o caso. A desinfecção pode ser feita com álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro desinfetante indicado para este fim.
Limpeza e desinfecção nas escolas:
• Sabe-se que o vírus da influenza é inativado pelo álcool a 70% e pelo cloro. Portanto, preconiza-se a limpeza das superfícies, com detergente neutro seguida da desinfecção com uma destas soluções desinfetantes.