A Rádio Acústica FM completa 14 anos nesta sexta-feira, 23 de fevereiro, em comemoração está realizando uma série de entrevistas com personalidades representativas que fazem parte da história da emissora. O senador Hamilton Mourão (Republicanos) concedeu entrevista na manhã desta sexta-feira (23) durante o programa Primeira Hora.
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Sobre as perspectivas do Senado Federal para 2024, bem como as perspectivas do senador para o estado do Rio Grande do Sul, o senador ressaltou que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Danilo Forte, vem trabalhando juntamente com suas alianças na reforma do código eleitoral, fim da reeleição, unificação dos processos eleitorais, além do controle da suprema corte do país, com a aprovação do fim das decisões monocráticas. Ainda ressaltou que será colocado em discussão o mandato para o ministro do STF.
Mourão afirma o trabalho para melhores recursos para questões ligadas a saúde, educação e segurança, principalmente segurança pública, que é tão requisitada em todo território brasileiro. São algumas das ações que terão reflexo em todo o país e no Rio Grande do Sul.
Os produtores gaúchos enfrentaram dificuldades climáticas em 2023, mas apesar do cenário não tão favorável para a agricultura a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima um aumento de 48% na safra de grãos. Para o senador, agronegócio é uma indústria a céu aberto, que necessita de uma rede de proteção para que agricultores e pecuaristas tenham tranquilidade e segurança para produzir.
Segundo Mourão, foi discutido na Comissão de Agricultura, assuntos sobre o aumento da capacidade de estocagem de silagem, escoamento da produção que necessita de rodovias e ferrovias em melhores condições, e no caso do Rio Grande do Sul, a implantação de um porto mais ao norte no estado, nas proximidades de Arrio do Sal. Além de questões de segurança para o produtor, com auxilio para quebras e medidas de extensão de financiamentos e dívidas.
Sobre a proibição de representantes da cadeia produtiva do fumo na Conferência da OMS sobre o controle do tabaco, a COP-10, que ocorreu no Panamá. O parlamentar afirmou que está recebendo representantes dos fumicultores e reconhece a importância do produto para o Estado e principalmente para a exportação. Segundo ele, durante as discussões da reforma tributária uma das questões era a do imposto seletivo que podem impactar na cultura do fumo.
“Nós ainda vamos ter que debater melhor isso, porque pode incidir em mais impostos na produção do tabaco”, enfatiza. Conclui dizendo que o Governo Federal deve tratar essa pauta com atenção, visto que, é uma produção localizada por pequenos produtores, já que, o governo tem por mote defender a agricultura familiar.
