Os servidores da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) estão lutando contra a privatização do órgão. Nesta terça-feira (6), o programa Primeira Hora, da Acústica, recebeu o diretor do Sintec-RS em Camaquã, Paulo Roberto Motta.
Motta entende que a privatização da CEEE prejudicaria a população: “A CEEE tem a menor tarifa do estado. Em tempo de crise mexer com o bolso da população? Isso é complicado”, explicou Motta. De acordo com ele, além do impacto no bolso dos gaúchos, a venda da empresa seria suficiente para pagar apenas uma folha de pagamento, o que seria irrisório diante da crise enfrentada pelo Governo Estadual.
Na noite desta segunda-feira, os servidores estiveram na 188º Sessão Ordinária da Câmera de Vereadores de Camaquã, onde solicitaram um Requerimento de Apoio do Plenário (RAP). O documento foi aprovado por unanimidade pelos parlamentares e será encaminhado aos deputados estaduais.
O problema enfrentado pelos servidores iniciou no final de novembro, quando o governador José Ivo Sartori anunciou um pacote de cortes para reduzir o custo da máquina pública no Rio Grande do Sul. Entre as medidas está a revogação do dispositivo constitucional de plebiscito para privatizar a CEEE. Desta forma, não seria necessário consultar a população para uma eventual venda da companhia.
