A greve dos servidores do Tribunal de Justiça de Camaquã completou 15 dias nesta terça-feira (22). A principal reivindicação é contra o PL 93/2017, que extingue os cargos de oficial escrevente do quadro funcional e cria em substituição o cargo de técnico judiciário, que terá plano de carreira.
Em contato com a reportagem da Rádio Acústica FM, os oficiais escreventes explicaram que podem acabar ficando em um “limpo funcional” caso haja a extinção do cargo, que não possui progressão de carreira. Inicialmente, os servidores de Camaquã realizaram apenas uma paralisação no dia 24 de setembro, no entanto acabaram aderindo à greve no dia 7 de outubro.
Neste dia, o juiz de direito diretor do foro de Camaquã, Felipe Valente Selistre, publicou uma portaria suspendendo os prazos processuais até que os serviços forenses sejam retomados normalmente. Apesar da greve, os servidores mantêm 30% de suas atribuições, seguindo uma orientação do Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul (Sindjus).