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Sindiágua diz que governo gaúcho põem em dúvida a lisura das decisões da justiça no estado

Foto: Divulgação | Arilson  Wünsch - Presidente Sindiágua
Foto: Divulgação | Arilson Wünsch - Presidente Sindiágua

Na semana que passou, o Governo
do Estado do RS, através de seu chefe da Casa Civil, Artur Lemos, classificou
as decisões judiciais em relação ao processo de privatização da Corsan como:
“Uma aberração. É difícil você defender algo quando a tomada de decisão não
encontra nenhuma guarida na legislação.”


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Essa declaração, flagrantemente desrespeita às instituições e leva a crer que o
Governo Leite, se pudesse, passaria por cima da justiça gaúcha para entregar a
nossa água para a iniciativa privada.

Além das questões pertinentes à privatização, o governo também ataca a Justiça
do Trabalho, quando essa concede decisões favoráveis aos trabalhadores e também
ao Sindiágua, que representa os funcionários da Corsan.

Alardeia que a Companhia tem um “passivo trabalhista” enorme. Mas veja, só tem
passivo quem deixa de honrar seus compromissos, quem não paga aos trabalhadores
o que lhes é de direito.

O curioso é que alguns gestores que já passaram pela Corsan e que tem relação
direta com as causas do passivo trabalhista, hoje são deputados ou se
apresentam como administradores competentes e “modernos”, ao mesmo tempo em que
silenciam sobre a sua parte de responsabilidade.

A verdade é que o atual governo deixará uma enorme dívida trabalhista e
previdenciária na Corsan. E pasmem, quem era o governador a partir de 2019? Ele
mesmo, Eduardo Leite, que por incompetência ou desídia está dando causa a mais
uma parte do passivo e agora quer jogar a responsabilidade no colo dos
trabalhadores.

As entidades e pessoas que estão fazendo o contraponto nessa privatização
ganham e perdem ações, sem nunca colocar em xeque a lisura da justiça.

Ao contrário, seguem acreditando no judiciário, pois entendem que ainda resta
muito a ser discutido. O Sindiágua/RS e demais entidades representativas
esperam que os Deputados Estaduais também façam o seu dever de fiscalizar os
atos do governo. E mais, que instaurem a CPI da Corsan para que possam
investigar a fundo todo o processo obscuro que permeia a privatização da água
dos gaúchos.