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Sistemas de baixa pressão e frentes frias mantêm riscos para temporais nos próximos dias

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O boletim hidrometeorológico divulgado nesta quarta-feira (16), pela Sala de Situação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, alerta que as instabilidades em diversos níveis da atmosfera, os sistemas de baixa pressão e frentes frias mantêm as condições para chuvas com riscos para temporais no Rio Grande do Sul nos próximos dias. Os maiores acumulados ocorrem do Centro ao Leste do estado, incluindo a fronteira com o Uruguai. As rajadas de vento ganham intensidade e podem variar entre 50 Km/h a 80 km/h.

Ouvintes da Acústica tem demonstrados suas insatisfações com os alagamentos ocorridos recentemente em alguns bairros da cidade. Na maioria dos casos, os problemas estão relacionados ao entupimento de redes de esgoto. Moradores destes locais devem estar atentos a possibilidade de novas chuvas nesta semana na região.

Na quinta-feira (17), a chuva aumenta na Fronteira Oeste já nas primeiras horas do dia devido a uma área de baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai. Além dos altos volumes de água tanto nesta área como, especialmente, na Campanha e no Sul gaúcho, a chuva vem acompanhada por descargas elétricas e risco de granizo, alagamentos e deslizamentos. Entre o período da tarde e da noite, a chuva avança para as outras regiões, ainda com risco de temporais, porém, mais isolados.

Na sexta-feira (18), a área de baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai avança em direção ao Uruguai e, ao longo do dia, dá origem a uma nova frente fria. Com isso, mais temporais atingem todo o Rio Grande do Sul. Já pela manhã, o Centro Sul gaúcho deve ser a região mais atingida e, até o fim da noite, a chuva migra para as regiões mais ao Norte. Em todo o estado há risco de temporais com chuvas fortes, raios e granizo.

Condições hidrológicas

Em função de volumes acumulados ocorridos nas regiões Oeste e Sul do estado, houve resposta hidrológica significativa nas bacias da região, inclusive com registros de inundação nas bacias do Quaraí, Ibicuí, Negro, Santa Maria e Vacacaí-Vacacaí-Mirim, que estiveram em condição de alerta nos últimos dias. As bacias do Mirim-São Gonçalo, Camaquã e Baixo Jacuí também apresentaram resposta significativa. No momento, os rios Santa Maria, Ibirapuitã e Ibicuí já estão estáveis ou em declínio nos pontos monitorados nos municípios de Rosário do Sul, Alegrete e Manoel Viana. Contudo, ainda estão acima das cotas de inundação, especialmente nesses locais.

O rio Quaraí também está em declínio na cidade de Quaraí e já não aparece mais em cota de inundação neste ponto. Nas bacias do Camaquã e Mirim-São Gonçalo, os principais rios também estão estáveis ou em declínio. Porém em ambas as bacias estes rios estão próximos aos limiares de alerta.

O rio Uruguai, em seu trecho próximo de Uruguaiana, segue em elevação em função do escoamento das águas vindas da Bacia do Ibicuí e demais bacias de contribuição. Nos trechos das cidades de Itaqui e São Borja, o rio já encontra-se estável e em declínio.

Na bacia do Baixo Jacuí, o rio Jacuí, em seu trecho próximo de Rio Pardo, segue em elevação em função do escoamento da bacia do Vacacaí-Vacacaí-Mirim e está próximo aos limites de alerta neste trecho.

Embora a maioria dos rios estejam estáveis ou em declínio em alguns pontos, há previsão de volumes significativos para os próximos dias nas bacias referidas, sobretudo na região Oeste e Sul. A condição hidrológica é de alerta para Quaraí, Ibicuí, Santa Maria, Negro, Vacacaí-Vacacaí-Mirim e condição de atenção para as demais bacias gaúchas, com destaque para Mirim São Gonçalo, Camaquã e Baixo Jacuí, cujos principais rios estão em cotas próximas aos limiares de alerta, além das bacias com rápida reposta como Caí e Pardo.