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Situação do CAICA preocupa pais de pacientes

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Pais de pacientes do Centro de Atendimento Integral à Criança e ao Adolescente (Caica) estão preocupados com a situação que se encontra o centro. Com o objetivo de economizar, a Prefeitura passará o Caica para o antigo prédio do Posto de Saúde Dr. José Telmo Marder, em frente ao Hospital Nossa Senhora Aparecida.

A secretária de Educação, Eva Rosi Bueno afirmou que até o dia 15 de fevereiro o Caica estará com o atendimento normalizado no novo endereço. No entanto, o secretário de Saúde, João Guilherme Godinho acredita que poderá levar até 60 dias para que isso aconteça, pois o local precisa passar por reforma.

Enquanto isso, as profissionais realizam os atendimentos em instalações inapropiadas na Secretaria Especial da Mulher e Desenvolvimento Social, o que está prejudicando o serviço, como relata Jaqueline Radunz, mãe de uma paciente. Conforme Jaqueline, as profissionais estão “desalojadas”, sem condições de realizar suas atividades de forma adequada, o que está preocupando os pais. “São ótimas profissionais, não merecem passar por isso”, afirma.

De acordo com Jaqueline, o trabalho realizado no Caica é muito importante para o desenvolvimento de sua filha de quatro anos. A mãe revela que não teria condições de pagar pelos atendimentos e que a atual gestão precisa mantê-los: “O Caica só nos faz bem. Além da criança que recebe o atendimento toda a família é beneficiada, porque aquelas profissionais são muito sensíveis e competentes, nos ajudando a permanecer fortes diante das adversidades”, salienta. Lisiane Felberg, mãe de paciente, ratifica a importância do serviço e conta que sua filha teve uma evolução significativa com o atendimento no centro. “Espero que a mudança não prejudique esse atendimento, precisamos ficar atentos ao que será feito”, afirma.

Segundo a coordenadora Sandra Ribeiro são realizados 1000 consultas e mais de 1700 procedimentos por mês nas áreas de assistência social, enfermagem, fonoaudiologia, orientação educacional, psicologia, pedagogia, psicopedagogia e psiquiatria para crianças e adolescentes, através de uma parceria entre as secretarias de Saúde, de Educação e da Mulher e Desenvolvimento Social.