Carla Carolina Abreu de Souza, mãe de Kerollyn Souza Ferreira, de 9 anos, encontrada morta em um contêiner de lixo em Guaíba no dia 9 de agosto, deixou o sistema prisional neste sábado (7). A informação foi confirmada pela Polícia Penal do Rio Grande do Sul.
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Carla estava internada sob custódia no Hospital de Charqueadas, também na Região Metropolitana, onde recebeu alta na tarde de sábado. Ela era a principal suspeita da morte da filha e estava presa temporariamente desde 10 de agosto.
Justiça indeferiu prorrogação da prisão da suspeita de cometer o crime em Guaíba
A soltura de Carla ocorreu após a Justiça indeferir o pedido de prorrogação da prisão temporária. Com a decisão judicial, a mulher perdeu o direito à custódia ainda na sexta-feira (6). No entanto, ela permaneceu mais um dia na instituição hospitalar devido à necessidade de atendimento médico. As razões da internação não foram divulgadas.
O caso
O corpo de Kerollyn foi encontrado por catadores de materiais recicláveis em um contêiner de lixo no bairro Cohab Santa Rita, em Guaíba. As investigações apontam que a menina pode ter ingerido medicamentos antes de morrer. A mãe chegou a confessar ter administrado medicamentos à filha, mas a causa da morte ainda está sendo investigada.
Investigações em andamento
Apesar da soltura, Carla continua sendo investigada pela Polícia Civil. A mãe de Kerollyn responderá em liberdade, mas terá que cumprir medidas cautelares determinadas pela Justiça.
A comunidade em choque
O caso chocou a comunidade de Guaíba e gerou grande comoção nas redes sociais. A morte de Kerollyn levantou diversas questões sobre a importância da proteção das crianças e a necessidade de políticas públicas para combater a violência infantil.
