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Suspeito de matar filho e tirar a própria vida já havia feito ameaças a ex-companheira por ciúmes, afirma a polícia

Segundo a delegada Georgia Malafaia, o crime teria sido cometido por ele não aceitar o novo relacionamento da ex-companheira
Suspeito de matar filho e tirar a própria vida já havia feito ameaças a ex-companheira por ciúmes, afirma a polícia
Suspeito de matar filho e tirar a própria vida já havia feito ameaças a ex-companheira por ciúmes, afirma a polícia. Foto: Reprodução | Redes Sociais

Ricardo Lucas, de 52 anos, é o principal suspeito de ter assassinado seu filho, Pedro Henrique Stasinski Lucas, de apenas cinco anos, antes de tirar a própria vida, segundo a Polícia Civil (PC). A investigação aponta que o homem já havia feito ameaças à ex-companheira, motivadas por ciúmes, confirmou a delegada Vivian Sander Duarte.

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Os corpos de Ricardo e Pedro foram encontrados na tarde de terça-feira (21), em uma área de mata na localidade de Linha Anápio Silveira, a cerca de três quilômetros da residência da família. Ambos apresentavam marcas de disparos de arma de fogo, e a polícia investiga o caso como homicídio seguido de suicídio.

O pai pegou o filho na casa da mãe, na manhã do último domingo (19), para uma visita que estava programada. Um Boletim de Ocorrência foi registrado na Delegacia de Camaquã, após a mãe perceber a demora de Ricardo em retornar com o filho do casal.

Segundo a polícia, buscas foram realizadas na casa do suspeito, onde foram encontradas fotos do filho caçula e da mais velha, uma adolescente, sobre um móvel. O carro de Ricardo foi deixado na garagem de casa.

Até o momento, não há relatos de pessoas que tenham visto o homem e o menino chegando ao local onde os corpos foram encontrados. A polícia já ouviu informalmente familiares, amigos e vizinhos, mas a mãe do menino, que estava muito abalada, ainda não foi ouvida.

Informações preliminares indicam que o casal estava separado há pelo menos dois anos. Embora não houvesse antecedentes criminais, relatos de ameaças feitas por Ricardo à ex-companheira foram recebidos pela polícia. Conforme a delegada Georgia Malafaia, responsável pela investigação do caso, a motivação do crime seria a “ex-companheira ter assumido um novo relacionamento, o que ele não aceitava”.

A prefeitura de Dom Feliciano decretou luto oficial de três dias em memória de Pedro, que estudava em uma creche municipal. A comunidade está em choque diante da tragédia, e a polícia aguarda os laudos periciais para dar continuidade à investigação.

 

Tags: Dom Feliciano, Polícia