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Suspeito de latrocínio de empresário em Camaquã pode estar envolvido em outras 20 mortes

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As investigações continuam com referencia a um caso de latrocínio
que abalou a comunidade de Camaquã no início do mês de dezembro. O empresário
do ramo de segurança pública, Luís Antônio Lucas, o Toninho, foi morto com
diversos disparos de arma de fogo pelas costas, no momento em que retirava
malotes de um supermercado, localizado na Avenida José Loureiro da Silva.

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Informações obtidas pela reportagem da Rádio Acústica, dão
conta de que o autor do crime teria revelado informalmente que já matou mais de vinte
pessoas. Ele seria um dos assassinos pertencentes a uma organização criminosa
que atua no estado do Rio Grande do Sul.

O autor dos disparos, de 25 anos, estava na condição de
foragido da justiça por conta de envolvimento em outros homicídios, ocorridos
em Porto Alegre. A polícia acredita que ele estaria na cidade, com o intuito de
cometer o crime e passar os valores do malote para a facção criminosa a qual
ele pertence.

A pistola importada que foi utilizada no crime, é de fabricação
turca. Ela estava com a numeração raspada e a polícia não descarta a
possibilidade de que tenha sido utilizada em outras práticas criminosas
ocorridas na região.

A sangue frio e sem intenção nenhuma de esconder o rosto, o assassino
cometeu o crime no exato momento em que Toninho estava de costas para a
calçada, sem chances de reagir. Antes disso, ele e o comparsa estiveram dentro
do mercado, avaliando a situação e o cenário antes de efetuar os disparos.

Os envolvidos no latrocínio, monitoraram os passos da vítima
antes do crime, inclusive em um outro estabelecimento, localizado no bairro
Viégas
. O motorista do veículo utilizado na fuga do crime é um menor de idade,
de 16, natural de Camaquã.

Naquele mesmo dia, os setores de inteligência da Polícia
Civil
e da Brigada Militar, munidos de informações obtidas através de denúncias
anônimas, encontraram a casa localizada no bairro Viegas, que estava sendo
utilizada como esconderijo da dupla. Os policiais envolvidos na operação, prenderam
a dupla e mais três pessoas, em uma residência na rua Bagé. Nos fundos daquele
imóvel, encontraram parte do dinheiro roubado enterrado no quintal.

Os outros detidos, duas mulheres e um homem, foram liberados
após prestarem depoimento. 

Acompanhe a entrevista concedida pela Delegada Vivian Sander Duarte e pelo coordenador de investigações Breno Rackow: