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Suspeito de matar camaquense se apresenta à polícia

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Após a polícia identificar, nesta quarta-feira, dois possíveis suspeitos de participarem do latrocínio que resultou na morte da médica Graziela Müller Lerias, 32 anos, um dos homens se entregou à 4ª Delegacia de Polícia durante a tarde.

Um jovem de 19 anos afirmou que não teve participação no crime e que “foi um engano”. Após prestar depoimento, o suspeito foi encaminhado ao Palácio da Polícia para realizar exames. Ele deve retornar à delegacia, de onde será conduzido ao Presídio Central de Porto Alegre, onde ficará em prisão preventiva. Quando era menor de idade, o indivíduo foi apreendido por porte ilegal de armas. Ele compareceu à 4ª DP acompanhado de seu avô.

A advogada do outro suspeito do latrocínio, de 21 anos, entrou em contato com a polícia e informou que ele deverá comparecer à delegacia na quinta-feira, às 14h. Ele tem antecedentes por assalto.

Segundo o delegado Cléber Ferreira, da Delegacia de Polícia Regional de Porto Alegre (DPRPA), um documento de identificação do suspeito de 21 anos foi encontrado dentro do veículo roubado da vítima, encontrado carbonizado na Avenida Edgar Pires de Castro, no bairro Restinga, na noite de segunda-feira.

De acordo com o delegado Herbert Ferreira, titular da 4ª Delegacia de Polícia, responsável pelo caso, a polícia possui um mandado de prisão preventiva contra os dois jovens.

— Entregamos à justiça toda a documentação da investigação, onde constam, entre outros elementos, relatos de testemunhas e imagens de câmeras do local do crime. Tudo isso foi suficiente para conseguirmos os mandados de prisão preventiva — explicou.

Ainda conforme a polícia, imagens de câmeras da EPTC e de prédios do entorno do local do crime, relato de testemunhas e retratos falados também foram cruciais para chegar aos dois possíveis autores do crime.

— Estamos apenas aguardando mais algumas perícias para concluirmos o inquérito e encaminhá-lo à Justiça. Eles serão indiciados por latrocínio — afirmou o delegado.

O titular da 4ª DP disse que ainda não é possível identificar se eles pertencem a alguma quadrilha da Capital, mas informou que eles são do bairro Restinga, zona sul de Porto Alegre, e da região do Campo da Tuca, comunidade localizada nas proximidades do bairro Partenon, na Zona Leste.