Terapeuta holístico é preso preventivamente acusado de violência sexual contra clientes

Operação 7 Chakras prende preventivamente um terapeuta holístico após inúmeros depoimentos de vítimas que relataram terem sido submetidas à “terapia sexual” como forma de tratamento. A prisão foi realizada pela Polícia Civil por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Canoas, quando no mês de maio a delegacia especializada tomou conhecimento por meio dos registros de ocorrência, de crime envolvendo violência sexual praticados pelo investigado, inicialmente contra duas vítimas, as quais foram pacientes dele.

O suspeito realizava atendimentos particulares de psicoterapia e terapia holística, atendendo majoritariamente em Canoas suas pacientes, além de Porto Alegre. Ainda intitulava-se como palestrante, escritor, professor, atuante com física quântica e a técnica de apometria sistêmica.

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Quando as vítimas informavam que tinham algum problema íntimo de cunho sexual, ele iniciava a aproximação física com as pacientes, evoluindo para o contato sexual. Durante as sessões, o suspeito iniciava com conversas e posteriormente evoluía para contatos físicos com toques no corpo da paciente, aproximando-se a cada sessão, quando sugeria para que elas tocassem nele e fizessem sexo oral nele ou o masturbassem. Em pelo menos uma das pacientes ele evoluiu para a prática sexual com penetração vaginal e anal.

Várias vítimas que fizeram terapia individual com o suspeito também realizaram cursos e participaram de palestras ministradas por ele, o qual dizia que seus cursos as fariam crescer profissionalmente e render-lhes muito dinheiro. Alguns desses pacientes tiveram gastos os quais somam a quantia de cerca de R$ 25 mil Reais.

As vítimas apresentavam em comum muita fragilidade emocional e o investigado era visto como um “mestre” para elas, se valendo da confiança e sigilo sobre a técnica empregada.

Em cumprimento de dois Mandados de Busca e Apreensão, foram apreendidos documentos e eletrônicos.

A Delegada Clarissa Demartini, titular da especializada e coordenadora da ação, salienta a importância da prisão de hoje: “tem um caráter repressivo contra o abusador, bem como serve de incentivo para que outras mulheres se sintam encorajadas a denúncias possíveis abusos sofridos”.

Redação de Jornalismo

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