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Término de contrato para coleta seletiva causa impasse entre cooperativa e prefeitura

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O término de contrato entre a prefeitura de Camaquã e a Cooperativa de Triagem de Camaquã (Cootrica) está causando um impasse entre as partes. O convênio para coleta seletiva acabou no dia 28 de dezembro de 2019. No entanto, os cooperados seguem trabalhando no local, até a manhã deste sábado (18), quando as atividades devem ser suspensas. Os profissionais protestam contra a decisão da prefeitura de Camaquã

O transtorno ocorre porque o Poder Executivo já realizou uma licitação para contratar uma empresa para assumir o trabalho de reciclagem no município. A Cootrica está no páreo, mas acabou recebendo menos pontos do que outra cooperativa na primeira fase do processo. O advogado da Cootrica, Guilherme Justo, entrou com recurso administrativo contra o resultado. No entanto, a vencedora deve ser conhecida na segunda fase da licitação, que analisa a documentação.

Em entrevista concedida ao programa Primeira Hora, na manhã desta sexta-feira (17), o advogado declarou que a cooperativa não concorda com os critérios de seleção utilizados na licitação. Justo entende que a Cootrica deveria continuar trabalhando normalmente no Aterro Sanitário de Camaquã, até que o processo seja concluído.

No entanto, os secretários de Infraestrutura e Meio Ambiente de Camaquã, Sergiomar Cardoso e Luis Carlos Evangelista, não concordam com a opinião do advogado. “Quando vence o contrato tem que parar de prestar o serviço”, declarou Cardoso. Já Evangelista declara que a licitação tem o objetivo de elevar a qualidade nos serviços prestados: “Trabalho há mais de 25 anos nesta área, sei o que precisa ser arrumado”, defendeu.

Através de nota divulgada na manhã desta quinta-feira (16), pela Secretaria do Meio Ambiente, a prefeitura já havia informado que o município ficará 15 dias sem coleta seletiva. O executivo destaca que neste período será realizada a manutenção em todos os caminhões que realizam a coleta seletiva, no perímetro urbano e rural do município. O executivo pede que os munícipes armazenem os resíduos recicláveis, até que o serviço de coleta seletiva seja normalizado.