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Empreendedorismo

Turismo rural se torna principal matriz produtiva de empreendimento em Camaquã

Viticultura passou a ganhar espaço em propriedades rurais
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A família Hartwig, proprietária da Quinta Monte Castelo, em Camaquã, deixou para trás anos de cultivo de tabaco para, com o apoio da Emater/RS-Ascar, ir mudando, gradualmente, a matriz produtiva. Com o tempo, a viticultura passou a ganhar espaço na propriedade e, com Turismo Rural, em 2021 a família parou de produzir fumo. O produtor rural Arno Hartwig explica que a mudança ocorreu em função de problemas de saúde que o impossibilitavam de trabalhar nas lavouras de tabaco.

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Com isso, a família precisou encontrar alternativas viáveis e o plantio de uvas teve início. A Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), ofereceu todo o auxílio para a família desenvolver a nova atividade. “Fizemos análise de solo, projeto de crédito para compra das mudas e toda a parte de assistência técnica para a implantação dos pomares, elaboração do suco e ainda na busca de canais de venda”, afirma o extensionista rural da Instituição, Emerson Portes. Essa foi a porta de entrada para a diversificar a produção da família e abrir
espaço para novas oportunidades.

Uma das oportunidades em função até das belezas naturais e da vista na propriedade foi o incentivo ao Turismo Rural. “Os ciclistas foram os precursores na questão do turismo, pois em seus trajetos eles paravam no local para descansar e acabavam comprando suco e outros produtos feitos por Eli e a filha Márcia”, avalia a gerente adjunta da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre, Charlise Nunes. “Hoje a atividade é um sucesso e a família é pioneira do turismo rural no município”, completa.

Charlise destaca a importância do papel das mulheres enquanto empreendedoras, que lutaram e acreditaram no potencial da propriedade e da família para as novas oportunidades. “Elas têm um papel muito importante no incentivo e no apoio da família para avançarem nessa nova atividade, elas acreditaram que daria certo e foram o ponto forte para o sucesso dessa nova jornada na propriedade”, afirma.

A família se divide para realizar as tarefas e completar todo o serviço que envolve a fabricação do suco de uva, geleias, bolachas e panificados, assim como também recebem as pessoas para que possam participar e apreciar uma cesta de piquenique e aproveitar a vista do ambiente rural. “A gente tinha um pouco de ansiedade porque não sabia como seria a aceitação. A ideia era receber pessoas para piquenique uma vez a cada 15 dias, mas todos os finais de semana nós estamos com movimento bom, superando as nossas expectativas”, analisa Éverton Bugs, genro do produtor Arno Hartwig.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar – Regional Porto Alegre

Tags: Camaquã, matriz produtiva, Turismo rural