Pode parecer excessivo, mas sim, foi o próprio Elon Musk quem avançou a eliminação de 1.500 milhões de contas inativas para liberar nomes de usuários , uma das muitas medidas para atualizar o Twitter e, neste caso, dar oportunidade a quem eles usar a plataforma e ter que se adaptar ao que sobra.
Talvez pareça excessivo pelo número, deve ser esclarecido, e estima-se que o Twitter tenha cerca de 300 milhões de usuários ativos em todo o mundo, um número certamente pequeno em comparação com gigantes como Facebook ou TikTok e que não corresponde à relevância e influência da rede social do passarinho.
Seja como for, o que tem é uma coisa e o que vem tendo é outra , centenas de milhões de usuários que vieram e se foram ao longo dos anos, deixando para trás nomes de usuários que ninguém mais pode usar, apesar de ninguém estar usando deles, muitos deles relacionados a organizações ou personalidades.
Bem, isso vai acabar, embora como Elon Musk aponta, eles vão fazer isso com cuidado, notificando os usuários que registraram essas contas com antecedência de que, se não as reativarem – ou seja, se não começarem a usar o Twitter – eles vão eles vão perder. Da mesma forma, apenas ” contas sem tweets criadas há anos ” serão excluídas. Pelo menos para começar.
A medida que Elon Musk agora anuncia, porém, tem precedentes na gestão anterior do Twitter. No final de 2019, foi avisado o início do apagamento de contas inativas , embora pouco depois tenha sido interrompido por respeito aos falecidos , aqueles usuários do Twitter cuja atividade tinha um possível interesse acadêmico no futuro. E até hoje.
Então teremos que ver como a nova administração, que olha com lupa tudo o que faz, se monta para levar a cabo essa iniciativa. Aliás, é uma política bastante lógica para uma rede social como o Twitter, voltada para a comunicação externa, na qual o mais rápido, e não o mais apto, escolhe seu nome de usuário.
Claro que neste momento não existe uma data específica para a aplicação desta medida, como por outro lado acontece com quase tudo o que o seu novo proprietário propõe. Mas há a proposta.
