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Um ano após morte de Djavan, Brigada Militar é alvo de protestos

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O prédio da Brigada Militar de Camaquã amanheceu pichado nesta segunda-feira (14). Foram escritos “1 ano”, em uma parede lateral, e “justiça”, na calçada em frente à sede do batalhão. A ação é um protesto pela passagem de um ano da morte do jovem Djavan Pereira Rodrigues, morto por um policial militar em um posto de combustíveis.

Na tarde deste domingo, uma passeata foi realizada por familiares e amigos do jovem. A ação iniciou na praça Zeca Netto e seguiu até a Brigada Militar. No local, foram erguidos cartazes.

 

Relembre o caso

O jovem de 22 anos foi atingido por um disparo de arma de fogo na madrugada do dia 14 de novembro de 2015. Era um sábado, por volta das 2h30, na Avenida Bento Gonçalves, em frente a um posto de combustíveis, no centro de Camaquã.

A ação iniciou quando a Brigada Militar foi acionada para atender a ocorrência de uma briga de jovens. Djavan estaria no local tentando apartar seus amigos envolvidos na confusão. No entanto, ele acabou sendo atingido por um disparo, que acertou o baço, o pulmão e a coluna do jovem.

Segundo a Delegada Karoline Kalegari, o policial militar prestou depoimento e confirmou a autoria do disparo, bem como relatou que chegou ao local com uma espingarda de calibre 12, em punho. Ainda segundo a Delegada, o policial explicou que acreditava que a arma estivesse carregada com munição de borracha, por isso teria efetuado o disparo.

De acordo com testemunhas, os policiais militares teriam prestado atendimento à vítima e realizado os primeiros socorros, encaminhando o jovem ao Pronto Atendimento do Hospital Nossa Senhora Aparecida. Ele não teria sido removido para Porto Alegre devido a situação grave em que se encontrava.