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Um terço dos presídios do RS estão interditados

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O número de presídios interditados no Rio Grande do Sul registrou nova alta e chegou ao número de 33 instituições, das 109, com restrições para receber novos presos. Desses, quatro têm interdição total, e os outros 29, parcial.

O balanço foi atualizado pela Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) após a liberação do presídio de Agudo, que ficou oito meses sem receber presos, na manhã de quarta-feira (1º). Mesmo assim, a contagem supera em três estabelecimentos o número apresentado pelo órgão em Agosto, quando 30 presídios apresentavam restrição. De acordo com a Susepe, todas as interdições ocorrem por decisões judiciais.

Os quatro presídios que apresentam interdição total estão em Passo Fundo, Frederico Westphalen, Camaquã, e Porto Alegre (Instituto Penal Pio Buck). A situação mais crítica é registrada no Presídio Regional de Passo Fundo, onde a superlotação supera o dobro da capacidade da casa prisional. O local, que possui capacidade para 307 presos, possui 695 internos. Além disso, o local também enfrenta problemas com a falta de funcionários.

Em Frederico Westphalen, 198 homens estão presos em um estabelecimento com capacidade para 84 pessoas. Em Camaquã, são 292 presos para 94 vagas. No Instituto Penal Pio Buck, são 76 presos para 45 vagas.