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Unidades da CESA de Camaquã devem ser fechadas até o fim do ano

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Uma notícia que vem preocupando produtores rurais da região de Camaquã, foi confirmada na manhã desta segunda-feira (05), pelo gerente das unidades da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (CESA) no município, João Francisco Souza Aguiar. O fechamento das unidades ainda restantes no estado, deve acontecer até o final de 2020.

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Durante entrevista na Rádio Acústica, Aguiar trouxe dados sobre um processo de fechamento de unidades pelo Rio Grande do Sul nos últimos anos. Fundada em 1952, as unidades da CESA, possuem uma capacidade de 1,5 milhão de sacas de cereais, somente nas duas unidades de Camaquã.

Há pouco mais de dois anos, foi aprovada uma lei estadual, que determinava a extinção da companhia. Trata-se de uma sociedade de economia mista, onde o Governo do Estado é o maior acionista.

Há praticamente 58 anos atrás, a CESA foi criada com o objetivo de trazer benefícios aos produtores, na armazenagem de grãos das mais diferentes culturas. O prazo final para as operações das unidades, é o dia 31 de dezembro deste ano, porém, diversas entidades estão em busca de uma prorrogação deste prazo, junto ao Governo do Estado.

Recentemente, o próprio Sindicato Rural de Camaquã, formalizou um pedido de prorrogação do prazo, junto da Farsul, onde as duas entidades entregaram uma carta conjunta para a Secretaria Estadual de Agricultura. Criada em Camaquã na década de 70, a Cesa já auxiliou muitos produtores da região, na estocagem de suas safras.

As duas unidades atualmente empregam mais de uma dezena de funcionários. Na época de safra, quando a movimentação aumenta consideravelmente, o número de colaboradores aumenta ainda mais. Com relação a questão econômica, o armazenamento de grãos por parte de produtores na CESA, possibilita que eles aguardem o melhor momento para a comercialização, com a garantia de estocagem durante o momento que precisa.

Segundo Aguiar, havia uma pressão para a retirada dos estoques das unidades, porém, as mobilizações por parte das entidades, fizeram com que houvesse uma cautela maior com esta questão. Não se descarta que esta mobilização faça com que os casos sejam prorrogados.

Acompanhe abaixo, a entrevista na íntegra, com o diretor das unidades de Camaquã da CESA: