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Universitário é preso com tipo de maconha 10 vezes mais forte que a normal

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Bagé, prendeu, nessa segunda-feira (5), um estudante de fisioterapia suspeito de traficar uma versão extremamente forte de maconha. A variação é conhecida como “grapegum”, uma combinação selecionada das sementes de cannabis sativa e indica e cujo potencial de THC (princípio ativo da maconha) pode ser até 10 vezes superior ao normal. A ação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Durante as investigações, os policiais descobriram que o estudante, de 23 anos, vendia a droga no ambiente universitário. Para garantir a matéria-prima, ele chegou a montar um pequeno laboratório em seu apartamento, com uma estufa climatizada e controle de iluminação – técnicas que ajudam a elevar o potencial da droga. Na estufa também foi encontrada uma matriz da droga, a qual servia para novos plantios de abastecimento do suspeito.

O homem foi preso quando retornava de Dom Pedrito, onde foi entregar uma quantidade do entorpecente. Na chegada em Bagé, ele foi abordado pelos policiais, que encontraram dezenas de porções da droga já embaladas e prontas para venda.

O titular da Defrec Bagé, delegado Cristiano Ritta, comentou que essas variações da droga são populares em meios acadêmicos, porque o elevado teor de THC produz efeitos otimizados nos jovens. “Para ter uma ideia do potencial ofensivo à saúde, a concentração de THC média da maconha é de 2% a 4%, sendo que a “grapegum” tem, no mínimo, 18% de THC, em razão da seleção de sementes de origem canadense e do ambiente controlado em que é produzida”, explica o delegado.