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URGENTE: Justiça decreta prisão preventiva dos três policiais militares envolvidos no caso Gabriel

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

A Juíza Juliana Neves Capiotti  da Vara Criminal de São
Gabriel  decretou,  na tarde desta terça (23/08), a prisão preventiva dos
três policiais militares investigados pela morte de Gabriel Marques Cavalheiro.
A decisão atende ao pedido da Polícia Civil, que apura o possível envolvimento
dos militares no caso. Para a autoridade policial, há elementos suficientes que
indicam a ocorrência de homicídio doloso duplamente qualificado.

A magistrada decretou a prisão preventiva dos policiais
visando a garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal.

Gabriel, que estava desaparecido há uma semana, foi
encontrado morto em um açude, na localidade de Lava Pé, na noite da última sexta (19/8). O jovem de 18 anos, morador de Guaíba, estava na Fronteira Oeste para
prestar serviço militar obrigatório. As investigações apontam que ele foi
abordado pelos três policiais e levado na viatura. Depois disso, Gabriel não
foi mais visto com vida.

O trio encontra-se preso no presídio militar de Porto
Alegre, onde deverá permanecer.

Ontem, a Polícia Civil de São Gabriel pediu à Justiça a
prisão preventiva dos três policiais militares pela  suspeita de homicídio do jovem Gabriel
Marques Cavalheiro, 18 anos.

De acordo com as autoridades, a investigação colheu
elementos que sustentam ter ocorrido agressões ao jovem no local da abordagem . Gabriel foi levado depois disso para a
localidade de Lava Pé, distante
dois quilômetros do local da abordagem. As condições em
que ele foi deixado lá ainda estão sendo apuradas, mas o corpo foi encontrado
em um açude que fica na localidade.

As circunstâncias da morte de
Gabriel Marques Cavalheiro, 18 anos, em São Gabriel, na Fronteira Oeste, são
investigadas em dois inquéritos que correm de forma simultânea.

O jovem, que desapareceu após uma
abordagem da Brigada Militar (BM) em 12 de agosto, teve o corpo encontrado em
um açude uma semana depois, na última sexta-feira (19). Os três policiais
militares responsáveis pela abordagem foram presos preventivamente e colocados
à disposição das apurações.

Das investigações em andamento, uma
é conduzida pela BM, em um Inquérito Policial Militar (IPM) feito pela
Corregedoria-Geral da corporação. A outra é realizada pela Polícia Civil, o
inquérito policial. A apuração da BM é aberta para que se investigue um crime
praticado por militares e sua autoria. Neste caso, foi aberta porque envolve
PMs em serviço, que terão suas condutas apuradas. Já a investigação da Polícia
Civil irá apurar indícios do que ocorreu a Gabriel.