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Vereador afirma que base aliada do prefeito está “esfacelada”

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O vereador Vinicius Araújo (PMDB) afirmou no programa Primeira Hora desta quinta-feira (20) que a base aliada do prefeito Ivo Ferreira está “esfacelada”. De acordo com Araújo, o prefeito articulou e montou uma base com a maioria dos parlamentares, no entanto, não havia entrado nenhum projeto de lei polêmico até este mês.

Segundo ele, o Projeto de Lei 39/2017 que fixa o valor para pagamento de Obrigações de Pequeno Valor (RPV) recorrentes de decisões judiciais, devem impactar especialmente os professores do município. “Vereadores da base já afirmaram que não irão votar a favor do projeto”, justifica Araújo, o que pode evidenciar rupturas na base.

Na ocasião, Vinicius Araújo falou sobre o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (Iptu), que foi realizado na legislatura anterior e considerada responsável por diversos vereadores não se reelegerem. O parlamentar acredita que o reajuste poderia ter sido feito de outra maneira, mas que deveria ter sido realizada, pois era uma exigência do Tribunal de Contas do Estado. “Se não fosse o Iptu, não sei o que seria do governo hoje”, avalia Araújo, tendo em vista que os recursos provenientes do imposto permanecem no município.

Ainda na entrevista, o vereador criticou o não andamento de alguns projetos importantes para a comunidade, como a Lei Psiu e o estacionamento rotativo. “São projetos que estão engavetados no gabinete do prefeito”, lamentou o parlamentar.

O vereador criticou também as alterações no trânsito realizada na Rua Bento Gonçalves da Silva. Para Araújo, a alteração beneficiou uma pequena parcela da população em detrimento da maioria, além disso, destacou que o local recebeu um estudo técnico que foi pago através de recursos públicos. “Aquele problema havia sido resolvido. Agora a comunidade da Viegas, Jardim e Maria da Graça voltaram a sofrer”, afirmou o vereador.

A aquisição da usina de asfalto anunciada pelo Executivo também foi abordada no programa. De acordo com o vereador, se o empreendimento for realizado, o município terá dois anos para começar a pagar, de forma que as parcelas serão quitadas pela próxima gestão. “É aquele ditado: vai beijar com a boca dos outros”, classifica Araújo.