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Porto Alegre

Vereadora do PSOL encaminha projeto para revogar o 8 de janeiro como o dia do Patriota

A reação veio após uma proposta apresentada pelo vereador cassado Alexandre Bobadra (PL) ser promulgada no parlamento municipal.
Foto divulgação: Câmara POA
Foto divulgação: Câmara POA

A vereadora Karen Santos (PSOL) protocolou nesta sexta-feira um projeto para revogar a lei que prevê o 8 de janeiro como o dia do Patriota em Porto Alegre.

A reação veio após uma proposta apresentada pelo vereador cassado Alexandre Bobadra (PL) ser promulgada no parlamento municipal. A informação que gerou repercussão nacional foi divulgada em primeira mão pelo portal Matinal Jornalismo.

“Ontem a gente teve reunião de comissões conjuntas, que é também um mecanismo regimental para acelerar a tramitação de determinados projetos. Pela repercussão negativa que essa lei vem dando para a câmara de vereadores, vamos sugerir que na reunião de líderes da semana vem que a nossa proposta tramite em regime de urgência”, informou,

O projeto do vereador cassado

O projeto de Bobadra celebra o dia 8 de janeiro deste ano, data em que golpistas contrários ao resultado da eleição presidencial invadiram os prédios dos três poderes em Brasília

No mesmo teor, o vereador Moisés Barboza (PSDB) propôs a alteração da data para 7 de setembro, ao invés da revogação.

O que chama a atenção é que a proposta não teve sanção da prefeitura, mas tramitou e foi discutida nas comissões da Casa. Diante da repercussão, o presidente da Câmara, Hamilton Sossmeier, informou que a promulgação de lei é uma das “obrigações da presidência do Legislativo”.

A prefeitura também se manifestou por meio de nota admitindo o silêncio do prefeito Sebastião Melo. Segundo o executivo municipal, Melo agiu para respeitar a decisão do parlamento.

Desde o primeiro dia de mandato, Alexandre Bobadra protocolou 363 propostas. A maioria delas, de forma individual, sem a colaboração de algum colega da Câmara Municipal de Porto Alegre. Filiado ao Partido Liberal (PL), o político perdeu o mandato por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. A decisão foi do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul.