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Vereadores camaquenses e secretário fazem diligência em terreno alvo de projeto de doação

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A Comissão de Orçamento da Câmara de Vereadores, junto com representantes do Executivo, fez diligência em um terreno na ERS-350, em Camaquã, na manhã desta quinta-feira (12). A área pertence ao município e é alvo de pedido de doação para a empresa Canarana Agro Comercial do Brasil Importação e Exportação de Fumo, que pretende se instalar no local.

Conforme o vereador Claiton Silva (PDT), a comissão realizará uma visita à empresa, e terá uma reunião com secretários da prefeitura para sanar dúvidas. Uma audiência pública também será realizada.

“A empresa vai ter a oportunidade de apresentar o seu projeto não só para a comissão, mas também para todo o poder legislativo e principalmente para a comunidade camaquense”, disse o parlamentar.

Vitor Azambuja (PROGRESSISTAS) disse que deve votar contrário à votação.

“Hoje minha posição sobre este projeto é um voto contrário. Há muitos questionamentos que ainda não foram esclarecidos, e precisam ser esclarecidos. Um deles é se a empresa tem capacidade financeira para fazer este investimento.”, explicou o vereador.

O vereador Bônus (REPUBLICANOS) alegou que o município precisa de empregos, mas que tudo deve ser feito dentro da legalidade.

“Camaquã grita por emprego, e nós sempre vamos olhar para os dois lados, para fazer as coisas dentro da legalidade. Estamos ajustando para dar o voto confiante na hora certa, para que seja uma coisa boa para Camaquã. Mas tenho certeza que no final vai dar tudo certo”, disse.

Secretário do Desenvolvimento, Inovação, Cultura e Turismo, Clayton Dworzecki pediu clareza na tramitação dentro da Câmara de Vereadores.

“A gente espera que a tramitação seja a mais clara e mais transparente possível dentro da Câmara de Vereadores, e se for aprovado, esperamos que este empreendimento venha para Camaquã, se instale, gere emprego e renda”, disse ele.

A área solicitada tem 13 hectares ao total. A empresa estima o investimento em torno de R$ 127.000.000,00, nos dois primeiros anos, entre obras civis, máquinas e equipamentos.

No primeiro ano de atividade, a empresa deve ter 114 empregos diretos e faturamento estimado em R$ 100.000.000,00, com perspectiva para os próximos cinco anos, de garantir 226 empregos diretos e estimativa de faturamento em torno de R$ 300.000.000,00.

Clique aqui e leia o projeto na íntegra.