Nesta segunda-feira (05), inicia no Panamá, a Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP 10). A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) irá participar, representada pelo vice-presidente Romeu Schneider. Em entrevista para a Acústica FM, o gestor destacou a importância da representatividade brasileira nesta discussão.
Schneider já participou de diversas edições da conferência, enfatizando que o Brasil é um dos países que mais investe na participação ativa na discussão, aponta uma estagnada na evolução da convenção:
“Ela não tem evoluído, porque o início foi muito forte o trabalho para que houvesse interferência na produção de tabaco. Uma questão que foi começada era a procura de alternativas para o tabaco, que dentro da conversão fala em reconversão. O termo foi trocado para Diversificação, inclusive um fator que a Afubra inclui ao ser fundada em 1955”, diz o gestor.
Questionado sobre a discussão de consumo de cigarros eletrônicos na convenção e falta de legislação específica para o produto:
“O tabaco é uma atividade legal, está tudo regulamentado pelo Governo Federal e Anvisa. O problema que temos no Brasil é o consumo ilegal. Porque em torno de 50% do consumo é ilegal, por empresa que atuam no mercado de contrabando. Isso representa uma diferença muito grande na arrecadação”, destaca Schneider.