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Vice-presidente jurídico do Inter aponta inconsistências em punições e diz que há “gremismo” no TJD-RS

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O Internacional foi punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RS), nesta segunda-feira
(21), por fatos ocorridos no dia 26 de fevereiro, data do GreNal adiado devido
a pedrada em ônibus do Grêmio. O clube terá que pagar R$ 150 mil em multas,
sendo R$ 100 mil pelo episódio da agressão por parte de torcedor contra o ônibus do Grêmio, que
acabou atingindo o atleta Villasanti, e R$ 50 mil por cadeiras
arremessadas por torcedores que estavam no setor visitante, ocupado pela
torcida gremista.

Na tarde desta terça-feira (22), Guilherme Mallet,
vice-presidente jurídico do Inter, concedeu entrevista ao programa Sub 97, da
Acústica FM. O profissional falou sobre as punições sofridas pelo clube.

O advogado alegou que alguns profissionais que estão hoje no
tribunal atuam com clubismo.

“O TJD tem sido controlado há muitos anos pelas mesmas
pessoas, que tem colocado um gremismo na frente do processo, muito além do que
a legislação desportiva.”, disse.

Sobre a agressão sofrida por Villasanti, após pedra
arremessada em direção ao ônibus gremista, Mallet apontou erros da escolta realizada
por agentes públicos, e disse que o Internacional foi punido por um ato
realizado fora de seus domínios, onde a competência pela segurança era da
Brigada Militar.

O Internacional irá recorrer das punições.

“Mas, de qualquer forma, se o tribunal for agir com esta
mesma parcialidade, não adianta argumento jurídico. Isto que nos revolta e nos
coloca nesta situação de ter que fazer este protesto público.”, alegou.

O vice-presidente jurídico do Inter também revelou que, em
reunião que definiu o adiamento do GreNal, houve um acordo para que os
presidentes de Inter, Grêmio e Federação Gaúcha de Futebol fizessem uma
manifestação conjunta. Após o acordo, porém, Romildo Bolzan, presidente do
Grêmio, decidiu se manifestar sozinho e não participar da coletiva.

Assista a entrevista na íntegra: