O teste do pezinho completa 20 anos e, a partir de agora, as unidades do Sistema Único de Saúde vão ampliar de seis para até 50 a lista de doenças diagnosticadas por ele. Essa mudança é tema de uma lei que o presidente Jair Bolsonaro sancionou nessa quarta-feira e a rede do SUS tem um ano para se adaptar.
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Ao longo desse tempo, devem ser criados projetos-pilotos pelo país, para avaliar o novo modelo do teste do pezinho e capacitar os profissionais de saúde. Alguns estados já têm uma lista ampliada de doenças diagnosticadas pelo exame.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Sistema Único de Saúde, o SUS, realiza mais de 2 milhões de teste do pezinho todos os anos no Brasil.
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Além da nova lei, o Ministério da Saúde vai publicar uma portaria para regulamentar a mudança. Entre as doenças que passam a ser rastreadas estão a AME, atrofia muscular espinhal; do sistema imunológico, metabólicas e infecções.
A advogada Louise Viana, que mora na cidade de Arrais, em Tocantins, destacou a importância do teste do pezinho para os filhos Caio, de 3 anos, e Pedro, de 11.
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O presidente do Departamento de Genética da Sociedade Brasileira de Pediatria, Salmo Raskin, comemorou a nova lei, que será uma ferramenta importante para diagnosticar até mesmo algumas doenças raras.
Uma lei federal define como obrigatório o teste do pezinho em todo recém-nascido. No SUS, ele é gratuito e deve ser feito do terceiro ao quinto dia de vida, a partir de gotas de sangue do pé do bebê.