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Saúde

Vigilância em Saúde recomenda cuidados à população vítima de enchentes

Objetivo é evitar que pessoas sejam vítimas de contaminações
Foto: Mauricio Tonetto / Palácio Piratini
Foto: Mauricio Tonetto / Palácio Piratini

Diante da possibilidade de surgimento de casos suspeitos de leptospirose no Vale do Taquari depois da enchente do início do mês, o Centro Estadual de Vigilância Sanitária (Cevs) da Secretaria da Saúde recomenda à população cuidados durante o retorno às regiões que estavam alagadas e a limpeza dos locais.

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A leptospirose é uma doença infecciosa febril surgida após a exposição à urina de animais, principalmente ratos e outros roedores, infectados pela bactéria Leptospira. A contaminação ocorre pela pele, seja através de lesões ou mesmo na pele sem ferimentos exposta por longos períodos em água contaminada ou através das mucosas.

Os sintomas iniciais incluem febre alta, calafrios, dor de cabeça, dores no corpo e musculares, principalmente nas panturrilhas, além de náuseas e vômitos, perda de apetite e fadiga. Nos casos mais graves, é comum a icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), insuficiência renal e hemorragias, entre outros sintomas.

“Depois do alagamento, as pessoas retornam para suas casas e vão fazer esse processo de limpeza nos locais atingidos, se expondo mais a contaminação”, explicou o diretor adjunto do Cevs, Marcelo Vallandro. “O risco é maior se essa limpeza é feita, por exemplo, com a pessoa usando chinelos, mas mesmo na pele íntegra, sem proteção. Se têm um corte na pele, o risco é maior. Lesões são uma porta de entrada ainda mais perigosa para as bactérias”.

Para evitar a contaminação, segundo Vallandro, é necessário adotar proteções como o uso de luvas, se possível, evitando a exposição da pele, principalmente no caso de lesões. “Em uma superfície seca, a leptospira não resiste por muito tempo”.

Já no caso do surgimento de sintomas, a orientação do Cevs é que se busque atendimento médico. “Os profissionais estão atentos. Com qualquer sintoma, principalmente febre, é preciso procurar ajuda”.

Tags: Cidades, Costa Doce, Região, Rio Grande do Sul, Saúde