Pelo número baixo de deputados presentes na sessão desta
quinta-feira (07), a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que
cria benefícios sociais para a parcela pobre da população e para algumas
categorias profissionais, em ano eleitoral, foi adiada.
A decisão do adiamento foi do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) já que somente 427 dos 513 deputados
estiveram na casa.
A PEC
deve resultar em um gasto não previsto de R$
41,2 bilhões, o que coloca o país em “estado de emergência”
com a finalidade de contornar a legislação, já que é proibida a geração de
novas despesas em ano eleitoral.
A proposta
é conhecida como PEC Kamikaze, apelido dado pelo ministro da Economia, Paulo
Guedes, que chegou a considerar o texto original “uma loucura” pois representava
riscos às contas públicas. No atual momento, as medidas são defendidas pelo governo
Bolsonaro.