O deputado estadual Edson Brum (PMDB) participou do Primeira Hora, transmitido pela Acústica FM, na manhã desta quarta-feira (10). No programa, o parlamentar defendeu a revogação do estatuto do desarmamento e tratou sobre demais temas relevantes, como a corrupção na política e a votação do pacote de vetos do governador José Ivo Sartori.
Conhecido pela sua atuação contra o crime de abigeato, Brum defendeu que a população tenha acesso ao armamento: “O cidadão não pode nem proteger a sua propriedade e a sua família”. Ele comparou a situação do País com os Estados Unidos, onde, segundo o deputado, as casas não possuem grades, pois os criminosos sabem que a população pode se defender.
Sobre a votação do pacote de vetos, que será retomada na próxima terça-feira, na Assembleia Legislativa, Brum defende que haja um plebiscito, para que a população decida se continuará pagando e mantendo empresas como a CEEE, CRM e Sulgás: “o ideal seria um plebiscito durante as eleições do ano passado”, destacou.
Brum ainda explanou sobre a situação política do País, ao falar sobre o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Curitiba. Ele criticou a cobertura midiática que a audiência está recebendo: “Acho que estão fazendo um Carnaval”. Sobre corrupção, o parlamentar foi enfático: “Não interessa o partido, não interessa quem seja, se roubou, cadeia neles, começando pelo meu PMDB”, disparou.
O deputado estadual ainda afirmou que, durante a Convenção Nacional do PMDB, se dirigiu diretamente a nomes como Renan Calheiros, Eduardo Cunha, José Sarney e Romero Jucá: “eu disse que tinha vergonha deles dentro do meu partido”. Brum concluiu lamentando que maus políticos fazem com que a população coloque todos como “farinha do mesmo saco”.
Confira a entrevista na íntegra:
