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Dnit quer acelerar obra de duplicação da BR-116

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Diante dos poucos recursos para a continuidade da duplicação da BR-­116 neste ano, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já traçou sua prioridade: avançar o mais rápido possível nas duas pontas da rodovia.

Em reunião realizada pela Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo da Assembleia Legislativa nesta segunda­-feira (12), no auditório do Centro de Eventos Fenadoce, o superintendente regional do órgão vinculado ao Ministério dos Transportes anunciou que concentra esforços para que pelo menos 34 quilômetros duplicados entre Pelotas e São Lourenço do Sul possam ser liberados ao tráfego até março do ano que vem.

De acordo com Hiratan Pinheiro da Silva, a empresa responsável pelo empreendimento nos lotes 1 e 2 (Constran), entre Guaíba e Tapes, está com dificuldades em cumprir o ritmo de trabalho conforme as exigências contratuais. Por isso, o Dnit está redirecionando estes recursos para acelerar a outra extremidade da obra.

“Nossa prioridade são as saídas de Guaíba e Pelotas. Afinal, temos 55% dos recursos já investidos na duplicação da BR-­116 e 0% concluído. Por isso, vamos nos reorganizar para acelerar o andamento”, disse o superintendente a uma plateia de prefeitos, vereadores, deputados e empresários. Ele reiterou que este ano o investimento assegurado para a rodovia é de R$ 79 milhões (R$ 59 milhões do Orçamento da União para 2017 e outros R$ 20 milhões em restos a pagar ainda de 2014).

Dos nove lotes licitados da duplicação da BR-­116, os mais avançados são justamente os dois últimos, entre os quilômetros 470,10 e 489 (São Lourenço do Sul) e do 489 ao 511,76 (Pelotas), sob responsabilidade da construtora SBS e do consórcio MAC/Tardelli. O local mais atrasado é a ponte sobre o Rio Camaquã, em Cristal. Um último lote está sendo licitado para que se possa iniciar a construção da travessia, que tem orçamento previsto em R$ 50 milhões.

Os presidentes das frentes parlamentares em defesa da BR-­116 na Assembleia Legislativa, deputado estadual Zé Nunes (PT), e na Câmara, deputado federal Afonso Hamm (PP), afirmaram que em julho uma nova reunião de representantes da Zona Sul deverá ocorrer em Brasília.

Objetivo é obter a confirmação da bancada gaúcha no Congresso Nacional de destinação de mais recursos para que a obra seja concluída até 2019. “Queremos pelo menos R$ 300 milhões para a rodovia em 2018 e metade disso viria de uma emenda impositiva dos nossos parlamentares em Brasília”, projeta Zé Nunes.

Como está a BR-­116 hoje

Lote 01 (km 300,54 ao km 325) ­ 62,2% executado.

Lote 02 (km 325,00 ao km 351,34) ­70,5% executado.

Lote 03 (km 351,34 ao km 373,22) ­ 63,2% executado.

Lote 04 (km 373,22 ao km 397,20) ­ 38,7% executado.

Lote 05 (km 397,20 ao km 422,30) ­ 45,5% executado.

Lote 06 (km 422,30 ao km 448,50) ­ 46,1% executado.

Lote 07 (km 448,50 ao km 470,10) ­ 48,9% executado.

Lote 08 (km 470,10 ao km 489,00) ­ 75,8% executado.

Lote 09 (km 489,00 ao km 511,76) ­ 71,7% executado.

Para concluir ­ Conforme o Dnit, para que a BR­-116 seja entregue totalmente duplicada no começo de 2019, é preciso um investimento de R$ 660 milhões, sendo pelo menos R$ 360 milhões em 2018.