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Mulher encontra três ratos mortos em embalagem de iogurte

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Uma mulher afirma ter encontrado três ratos mortos dentro de uma embalagem de iogurte, em Camaquã. O produto, adquirido em um supermercado do município, estava lacrado e dentro do prazo de validade.

A cliente Selma Ávila, de 59 anos, é cuidadora de idosos e adquiriu o produto na última sexta-feira (14), e só consumiu o iogurte no dia seguinte. “Eu tomei três golos, mas meu irmão tomou uma caneca cheia. Eu já tinha notado algo no fundo, mas no pacote dizia que continha polpa de frutas, e eu achei que eram ameixas. Até agora não acredito que eram ratos”, desabafa Selma.

Conforme o rótulo, o produto se trata de bebida láctea, sabor ameixa, da marca Biolat. O exemplar que a mulher afirma conter ter encotrado os roedores, é comercializado em embalagem plástica de um quilo. A cuidadora de idosos fez um registro policial na última segunda-feira (16), na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Camaquã. A Vigilância Sanitária e a polícia recolheram e descartaram todo o lote do produto. Um inquérito policial foi instaurado para apurar o fato.

A Acústica FM entrou em contato com a empresa Steffenon Alimentos, que produz a bebida láctea, que negou que haja possibilidade de os roedores terem sido inseridos na embalagem em seu processo produtivo. “O nosso processo é todo automatizado, com duas peneiras capazes de filtrarem até um fio de cabelo. É impossível que estes animais estivessem dentro da embalagem”, afirma Ismael Steffenon, diretor comercial da empresa.A indústria, com sede em Boa Vista do Sul/RS, atua há 60 anos.

A empresa tomou conhecimento do fato na manhã desta segunda-feira, após receber publicações em grupos do Facebook sobre o caso. “Recebemos as imagens e encaminhamos para nosso responsável técnico, que é um médico veterinário, para análise prelimar das imagens. Nas fotos publicadas na rede soscial, os roedores aparerem intactos. “O processo de pasteurização ocorre a 90ºC, após o produto é resfriado e envasado. Durante este processo, ele passa por duas peneiras instaladas dentro dos dutos que levam até a embalagem, sem contato humano, tudo automatizado”, detalha o diretor. “Nosso departamento jurídico está tratando deste assundo, que nos causou grande prejuízo à imagem da empersa”, afirma Steffenon.