O Al Ittihad já anunciou em suas contas nas redes sociais a rescisão antecipada do contrato de Valdívia. O Inter, porém, não foi comunicado pelo clube da Arábia Saudita. E quando for, deve oferecer resistência. A princípio, o jogador não será aproveitado por Odair Hellmann e, além disso, a direção não aceita pagar os seus salários até junho, quando se encerra – ou se encerraria – o contrato original de empréstimo ao Al Ittihad.
O caso deve ser avaliado pelo departamento jurídico do Inter nos próximos dias, assim que houver um contato oficial entre os clubes. “O Inter emprestou o jogador até 30 de junho. Então, não pode ter prejuízo até essa data. Vamos avaliar a situação quando houver uma comunicação do clube. Eles não podem rescindir unilateralmente o contrato, sem a concordância do Inter”, enfatizou o vice de futebol, Roberto Melo, que completa: “A informação que a gente tem é que a rescisão do contrato não foi assinada. Pelo menos, ainda não”.
A tendência é que exista uma negociação entre os clubes antes da efetiva rescisão do contrato. O aproveitamento do atacante no Inter, pelo menos no curto prazo, está descartado. Se ele realmente voltar, treinará apartado do grupo principal, provavelmente no CT de Alvorada, usado pelas categorias de base, até que se encontre um novo destino para o atacante de 24 anos.
No entanto, o clube entende que não pode desvalorizar o jogador, que tem contrato até dezembro de 2020 e já rendeu quase R$ 20 milhões em empréstimos ao Atlético-MG, São Paulo e, mais recentemente, ao Al Ittihad. Além disso, os dirigentes colorados têm a informação de que Valdívia estaria sendo pressionado a aceitar a rescisão. Uma das formas utilizadas é atrasar os salários, que estariam pendentes há alguns meses.
