Na manhã desta quinta-feira (3), Julio Appel, Secretário-Geral do Sindisaúde-RS, participou do programa Primeira Hora. Em pauta, problemas de pagamentos por parte do Hospital Nossa Senhora Aparecida aos seus funcionários. O hospital informou, nesta semana, que devido a dificuldades financeiras, irá parcelar o 13° salário de seus funcionários em dez parcelas.
Segundo Julio, o hospital de Camaquã paga diversos outros direitos de forma errônea. Ele alega que o hospital paga, de forma errada, adicional noturno e insalubridade, por exemplo.
“Tem gente que saiu do hospital, já se aposentaram há cinco anos, e até hoje não receberam o Fundo de Garantia”, disse ele.
Sobre o parcelamento do 13° salário dos funcionários, ele diz que o sindicato entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde e foi informado que até o dia 10 de dezembro, se complementa todos os valores que o hospital tem a receber do Fundo Estadual de Saúde. Segundo ele, o hospital que decide o destino destes valores.
“O que parece para nós é incompetência na gerência. O dinheiro tem entrado, ainda mais em um hospital filantrópico que é referência em covid-19 em toda a região. Teve dinheiro do governo federal, teve dinheiro do governo estadual, e talvez não tenha sido aplicado como deveria”, afirmou ele.
Julio informa que será realizada uma assembleia na semana que vem e, caso a questão do pagamento do 13° salário não se resolva, poderá ser decretada uma paralisação (greve) dos funcionários.
O Hospital Nossa Senhora Aparecida foi contatado pela Rádio Acústica FM para dar sua versão sobre os fatos. Diretores do hospital concederão entrevista para a emissora na manhã desta sexta-feira (4).
Assista a entrevista na íntegra: