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Mesmo proibido por decisão judicial, Renan Calheiros fica com a relatoria da CPI da Pandemia

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Foi dada a largada para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia no Senado Federal. Na primeira sessão, presidida por questão regimental pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), os titulares elegeram o senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, como presidente da comissão. A vice-presidência ficou com o senador Randolfe Rodrigues (Solidariedade-AP) e a relatoria foi entregue ao senador Renan Calheiros (MDB-AL).

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Uma decisão judicial havia proibido a escolha de Renan Calheiros para o cargo. Porém, o presidente do senador, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu não acatar a medida. Outra decisão judicial permitiu a escolha do senador alagoano para relatar a Comissão Parlamentar de Inquérito. O presidente eleito da Comissão, Omar Aziz, informou que não vai proteger ninguém. “Essa CPI não pode servir para se vingar de absolutamente ninguém. Essa CPI não é de onze senadores e sete suplentes, essa CPI está no lar de cada brasileiro nesse momento.

Por isso, faço um apelo a todos os companheiros senadores que vão participar dessa CPI: vamos levar esse trabalho técnico buscando a verdade, seja contra quem for. Não fale que aqui alguém quer proteger. Não podemos proteger ninguém que falhou ou errou em nome de quase 400 mil óbitos”, salienta. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) ressaltou que a CPI será uma das mais importantes da história do país. “A instalação dessa CPI tem que ter como base o compromisso com a verdade, a transparência com a ciência, a responsabilidade com a vida de mais de 210 milhões de brasileiros.

Ele precisa ser o Norte desta Comissão Parlamentar de Inquérito, que promete ser uma das mais marcantes da nossa história. O que diferencia essa CPI de todas as anteriores é que não vamos nos debruçar apenas sobre fatos passados, mas, também, sobre o presente e até mesmo sobre o futuro. Muito mais do que apontar culpas, temos, a partir do trabalho dessa Comissão, a oportunidade de apontar caminhos, que levarão a salvar milhares de vidas”.

O líder do governo no Senado, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), defendeu os atos do Executivo na pandemia. “Estou convencido que o julgamento das ações de enfrentamento da maior crise sanitária da história revelará a lisura da conduta do governo e, à luz dos fatos, ficará comprovado que nenhum ato doloso de omissão foi cometido no combate à pandemia”, afirma o senador. A CPI da Pandemia no Senado Federal investigará possíveis omissões do Governo Federal e o uso de recursos federais por estados e municípios no combate à pandemia.