A Fundação Osvaldo Cruz deu início a fabricação do primeiro lote de pré-validação da vacina contra a covid-19 com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), 100% nacional, produzido na unidade Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro.
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O anúncio representa um marco para a produção autônoma da Astrazeneca no Brasil, já que, até então, a Fiocruz dependia da importação do insumo, que é essencial para garantir que o imunizante atue como planejado.
A previsão é que as doses nacionais comecem a ser entregues no último trimestre do ano. Os lotes estão na fase de expansão celular, quando as células são multiplicadas em meios de cultivo, para depois serem infectadas com o vírus, receberem o tratamento enzimático e, depois, seguirem para as demais etapas.
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A Fiocruz também informou que vai encaminhar para a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a documentação necessária para alteração no registro da vacina, incluindo o novo local de fabricação do IFA.
A fábrica de Bio-Manguinhos permanece com capacidade de produção superior à quantidade de IFA importado e segue negociando o envio de novas remessas da matéria prima para o mês de agosto. A produção, que chegou a bater, nesta semana, mais de 1 milhão 160 mil doses processadas em um só dia, mantém a expectativa de ampliar a capacidade com a instalação de uma terceira linha de processamento final de vacinas.
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Além do anúncio, a fundação fez um balanço da distribuição de vacinas até agora: com a entrega de mais um lote nessa sexta-feira, o total disponibilizado ao Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde ultrapassou 80 milhões de doses. Dessas, 76 milhões foram produzidas no Brasil e 4 milhões foram importadas já prontas do Instituto Serum, na Índia.
