A manhã desta terça-feira (07), foi marcada por uma nova
manifestação promovida por membros das comunidades escolares do interior de
Camaquã, que deverão ter seus educandários fechados pela Prefeitura de Camaquã.
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Pais e alunos estiveram em frente ao prédio da Prefeitura de
Camaquã, munidos de cartazes, para manifestar suas contrariedades com a decisão
do enturmar alunos, como fechamento das escolas Vicente Garcia, Sylvio Luiz e
Rui Barbosa.
Pais afirmam que existem alunos que terão de fazer um
deslocamento maior por estradas em condições que descreve como “péssimas”,
por serem de chão-batido. Também ressaltam a dificuldade de adaptação em outros
educandários, que segundo eles, terão número elevado de alunos em salas de
aula.
No ano passado, o secretário de Educação e Desporto, Nelson
Egon Geiger Filho, disse em entrevista na Acústica, entre os motivos para a
mudança, está a menor quantidade de alunos no interior nos últimos anos. “sendo
que apenas uma atenderia a demanda”.
O objetivo do Poder Executivo é separar o ensino em
“escolas polo”. Segundo a prefeitura, a modalidade ofereceria
atividades extracurriculares e maior infraestrutura, dividindo as escolas por
núcleos.
No dia 20 de outubro do ano passado, o vereador e professor
Claiton Silva, se emocionou ao conceder entrevista para a Rádio Acústica FM, ao
comentar sobre o fim das atividades destas três escolas. O parlamentar foi quem
utilizou as redes sociais na época, para denunciar o projeto da prefeitura.
Pais ouvidos pela reportagem da Acústica FM, relataram que
não houve diálogo com os responsáveis de alunos, para explicar o projeto.
