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Governo e Lula admitem dificuldade em barrar impeachment na Câmara

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Embora a versão oficial seja de que há mais de 200 votos para barrar o impeachment de Dilma Rousseff em votação que será realizada no próximo domingo (17), o governo já admite que terá dificuldades para atingir o número necessário.

A quatro dias da votação, Dilma decidiu fazer uma pressão, pessoalmente, sobre parlamentares que ainda apoiam o governo para assegurar votos que acredita contar. No entanto, de acordo com o jornal O Globo, pela primeira vez, o Palácio do Planalto passou a admitir, nesta quarta-feira (13), que contabiliza com segurança apenas 160 votos, 12 a menos do que o necessário para impedir o impeachment.

Também nesta quarta-feira, o ex-presidente Lula admitiu a aliados, com preocupação, que a situação do governo é complicada. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Lula recebeu diversos parlamentares, como os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Lindbergh Farias (PT-RJ), o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT), o deputado Vicente Cândido (PT-SP) e um grupo do PCdoB, entre os quais estava o deputado Orlando Silva (SP).

Após partidos como o PP e o PRB oficializarem a saída do governo e o apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente admitiu a dificuldade, embora passe a mensagem a aliados de que é possível reverter o processo. O recado de Lula aos deputados indecisos é que, em caso de vitória do governo, ele se tornará ministro e modificará a atual gestão.