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Câmara de Vereadores promove sessão solene em homenagem ao IFSul Camaquã

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Quando interesses políticos e partidários são deixados de lado em prol de um bem comum, quem ganha é a comunidade. Essa foi a mensagem passada na sessão solene realizada pela Câmara de Vereadores de Camaquã em homenagem aos sete anos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia e Sul-rio-grandense (IFSul) campus Camaquã, na noite desta quarta-feira (27) no auditório do campus.

O evento proposto pelo vereador Marco Longaray (PT) contou com a presença do presidente do Legislativo, Paulo Renato dos Santos (PRB), o diretor geral do campus, Tales Amorim, do ex prefeito Ernesto Molon (PMDB), vereadores, professores, colaboradores, pais e alunos do IFSul.

Na cerimônia de homenagem foi apresentado um vídeo contando a história do campus, que seria destinado ao município de Tapes, mas que a união e empenho de políticos locais fez com que o instituto fosse destinado a Camaquã. Os protagonistas da vinda do IFSul foi o então prefeito Ernesto Molon (PMDB) e o vereador José Carlos Copes (PT), que mesmo tendo divergências políticas, não mediram esforços para trazer ao município a instituição de ensino.

Molon falou sobre o esforço que os políticos da região fizeram para conseguir que Camaquã fosse escolhida, uma vez que o Governo Federal já havia definido que a instituição não iria vir para o município. Na oportunidade, o ex prefeito explanou sobre a necessidade da região ter representantes na Assembleia Legislativa, o que iria tornar mais fácil a busca de investimentos e melhorias para Camaquã.

Conforme Copes, as diferenças políticas foram deixadas de lado e desconsideradas as siglas partidárias, uma vez que o instituto traria benefícios para todos. Segundo o ex vereador, é o momento para que os representantes políticos voltem a se unir para não permitir que a qualidade do ensino seja prejudicada por cortes financeiros que o governo está promovendo na área de educação.

De acordo com Paulo Renato dos Santos, presidente do Legislativo, as dificuldades orçamentárias que estão sendo impostas pelo Governo Federal não podem ser ignoradas pelos políticos região, visto que a qualidade do ensino e importância da instituição na economia e mercado de trabalho trazem benefícios a todos. “O Legislativo camaquense está com o IFSul na luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade a toda a população”, destaca Santos, lembrando que a qualidade do ensino passa pela valorização dos profissionais da área.

Atualmente, o IFSul atende alunos de Camaquã, Cristal, Chuvisca, Arambaré, Tapes, Amaral Ferrador, São Lourenço do Sul, Sentinela do Sul, Cerro Grande do Sul, Dom Feliciano e Mariana Pimentel.

O instituto possui seis cursos em andamento, ensino médio integrado: automação industrial, controle ambiental e informática; um ensino médio subsequência em eletrotécnica; um tecnólogo em análise e desenvolvimento de sistemas; pós-graduação em ciências. O instituto atende 496 estudantes, destes, 173 recebem auxílio financeiro para moradia, alimentação e transporte. Além disso, o campus dispõe de 47 docentes, 29 técnicos administrativos, 14 estagiários e 22 servidores terceirizados.

Em sete anos de atuação no município, o IFSul já formou mais de 700 estudantes, contribuindo para a capacitação e qualificação do mercado de trabalho da região. O IFSul Camaquã é a escola colocada em primeiro lugar no Enem em toda a região.