A comissão de sindicância formada por conselheiros para investigar a gestão de Vitorio Piffero (2015/2016) encontrou 15 fatos considerados suspeitos. Recolheu documentos e ouviu oito dirigentes da época – inclusive o próprio Piffero. Agora, concederá um prazo de 15 dias para as manifestações finais e por escrito de cada um deles. O único que, mesmo convidado, recusou-se a falar na comissão foi Pedro Affatato, que era o 1º vice-presidente na época.
A investigação da comissão de sindicância, portanto, deve estar concluída nas próximas semanas, quando será submetida ao Conselho Deliberativo (CD). “Estamos evitando falar em prazos, mas chegamos à reta final dos trabalhos. Em breve, o relatório estará finalizado”, enfatiza Ubaldo Flores, presidente da comissão de sindicância.
Se comprovada a gestão temerária, os dirigentes daquela época podem ficar inelegíveis para qualquer instituição esportiva por dez anos. Além disso, o relatório será enviado para a comissão de ética do CD, que pode excluir os dirigentes do quadro social.