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Escolas Agrícolas apresentam projetos de pesquisa na Expointer 2022

Foto: Larissa Mamouna / AgroEffective
Foto: Larissa Mamouna / AgroEffective

A Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino
Agrícola
(Agptea) realiza a 1ª Mostra de Educação Profissional de Escolas
Técnicas Agrícolas (Meta), na 45ª Expointer, que vai até 4 de setembro, no
Parque de Exposições Assis Brasil
, em Esteio (RS). Participam do evento, que
tem o apoio da Superintendência da Educação Profissional do Estado (Suepro), 21
escolas com 24 projetos, dos quais cinco serão classificados para participar da
Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), que acontece de 24 a
28 de outubro deste ano.

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O critério para a escolha dos vencedores será baseado no
resumo do trabalho, estande, caderno de campo e apresentação oral dos alunos.
Os avaliadores terão como indicadores o nível de inovação, valor social,
contribuição à ciência, a aplicação correta do método científico, o registro de
todo o processo durante a investigação no caderno de campo e, por fim, o
domínio do assunto, a clareza e desenvoltura na exposição e a precisão dos
dados.

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Os avaliadores foram indicados e convidados pela comissão
organizadora, dentro da área de conhecimento, de modo que cada projeto seja
examinado, no mínimo, por três especialistas. O presidente da Agptea, Fritz
Roloff, salienta que “o fundamental na Mostra é que os alunos aprendam a
metodologia científica, e que saibam como identificar o problema e buscar as
soluções”.

O responsável pela comissão de avaliação da Meta, Carlos
Augusto Natorp Fontoura, conhecido como professor Carlão e com mais de 37 anos
atuando no Ensino Agrícola, destaca que “o evento surge com a ideia de que o
aluno seja protagonista dentro da nova filosofia da Base Nacional Comum
Curricular” (BNCC). O professor ressalta que “o aluno não deve ver apenas a
parte técnica, mas a pessoa, ou seja, ter uma educação mais estruturada, com um
viés técnico e uma grande responsabilidade. O mundo em transformação traz essa
responsabilidade, o que antes levava cinco anos para ter uma mudança
tecnológica, hoje ocorre em alguns meses”.

Fontoura, que leciona disciplinas técnicas na Escola
Ildefonso Simões Lopes
, também chamada de Escola Rural de Osório, afirma que a
Agptea e a Suepro têm essa responsabilidade de mostrar o que está sendo feito
dentro das escolas nesse momento. “O evento começa com uma responsabilidade
muito grande que é colocar a visibilidade do Ensino Agrícola dentro da
Mostratec, a segunda maior feira de iniciação científica”, destaca o professor,
salientando que é preciso buscar o protagonismo do aluno através da pesquisa
científica, “e que passa pelo empirismo e termina em um conhecimento muito
aprofundado”.

Texto: Leandro
Prade / AgroEffective