Search
[adsforwp-group id="156022"]

Governo gaúcho quer desocupar o Presídio Central até 2014

img_3017_foto_1.jpg

O governador exigiu rigidez no cumprimento de prazos e atenção especial dos secretários com a questão prisional. Para Tarso Genro, a situação do Presídio Central de Porto Alegre é “uma vergonha”. Durante reunião realizada na manhã desta terça-feira (16), na Sala de Gestão, no Palácio Piratini, foram debatidos os prazos de construção de casas prisionais para diminuir a população da penitenciária. A meta é chegar ao final de 2014 com a desocupação total. 

O Governo adotou medidas para que, em pouco mais de um ano, a população carcerária diminua para, aproximadamente, 1,8 mil detentos. Atualmente, são 4251 presos. “O nosso objetivo estratégico é chegar ao final de 2014 com o presídio desocupado. Se isto não for possível, em função de atrasos de obras, teremos reduzidos em um terço a população do Central. Além disso, já estará definida a destinação do local e as vagas que serão preenchidas por estes detentos”, destaca o governador. 

Em um primeiro momento, mil detentos irão ocupar as novas vagas nos presídios de Charqueadas e Montenegro. Outras 1645 vagas serão obtidas com a conclusão das obras em Venâncio Aires, Guaíba e Canoas. 

O governador Tarso Genro também cobrou celeridade no processo licitatório para a construção de um complexo prisional em Canoas, com capacidade para abrigar dois mil detentos, que será efetivado por meio de arrendamento de ativos, em parceria com a iniciativa privada, mas com controle da gestão pelo Estado. “Iremos utilizar todos os recursos disponíveis para que as obras sejam realizadas o mais rapidamente”, ressaltou o chefe do Executivo. 

O objetivo é que o projeto seja concluído no segundo semestre do ano que vem. Se isto ocorrer, o Presídio Central será totalmente desocupado antes do final de 2014.