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Médica camaquense aborda subnotificação, hospital infectado e uso da Ivermectina contra Covid-19

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Durante o programa Primeira Hora desta manhã de segunda-feira (27), a médica camaquense Eliane Scherer, fez duras críticas a forma com que o município vem lidando com a pandemia do novo coronavírus. Ela afirmou que o município vem subnotificando os casos existentes. “São muito mais casos na cidade do que vocês imaginam”, afirma a profissional.

Ainda conforme a médica, a orientação para que pacientes retornassem para casa quando apresentaram suspeita do coronavírus no início da pandemia, foi uma falha. No entendimento dela, o tratamento precoce teria impedido o avanço da doença em diversos casos.

Ao ser questionada sobre notificações de Covid-19 em meio aos profissionais da área da saúde, Eliane Scherer afirmou que diversos setores do hospital Nossa Senhora Aparecida estão infectados. Conforme a médica, pacientes diagnosticados com Covid-19 permaneceram no mesmo ambiente de pacientes com outras enfermidades. Segundo ela, isso teria ocasionado o aumento de casos, inclusive entre as pessoas que trabalham no HNSA.

Em trecho de sua fala, ela defendeu o uso da Ivermectina na prevenção da Covid-19, mesmo não havendo comprovação científica para a sua prescrição para esta finalidade. Ela afirma ter prescrito o tratamento para mais de 200 pessoas no município, e que nenhuma delas contraiu a doença. “E se contraírem, os sintomas são fracos”, destaca.

Afirmando ter sido uma das médicas que mais atendeu casos de coronavírus em Camaquã, ela disse que a maioria dos infectados vem da área da saúde, seguidos dos supermercados e de funcionários das indústrias. Ela também citou casos de funcionários da prefeitura de Camaquã, sem detalhar os setores.

Outro assunto que surpreendeu na fala da médica, é sobre um suposto “surto psiquiátrico” na cidade. “Nós precisamos de um atendimento maior no hospital, com psiquiatra”, disse Eliane, afirmando que o quantitativo de pacientes necessitando deste tipo de atendimento, é alto.

Confira a entrevista completa da Dra. Eliane Scherer: