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“Meu filho tem que morrer pra provar que está com dengue”, afirma mãe de jovem camaquense

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Nesta manhã de terça-feira (28), a reportagem da Rádio Acústica FM esteve visitando o bairro São Carlos, para acompanhar os problemas de alagamentos vividos pelos moradores. O problema não é novidade, já que a situação se estende há vários anos.

A reportagem entrou em um ginásio de esportes que segue abandonado. O local foi totalmente depredado e segundo os próprios moradores, a quantidade de lixo colabora para a proliferação de insetos, cobras e ratos, que se espalham pelas residências ao redor.

No momento da reportagem, foi possível verificar ruas alagadas, bem nas proximidades da BR-116. Já nas ruas em que não havia acúmulo de água, o problema são os buracos, que dificultam o trânsito de veículos.

Mãe de jovem com suspeita de dengue desabafa durante entrevista

Durante conversa com o repórter Valério Weege, a moradora Fabiane Medeiros, explicou a situação vivida pelos moradores do bairro. Ela afirmou que aquela comunidade se sente abandonada pelo poder público.

Mãe de um jovem com suspeita de dengue, ela afirmou que durante atendimento recebido na Unidade de Pronto Atendimento do município (UPA), o médico plantonista realizou exames que apontaram a doença. A Secretaria Municipal da Saúde afirma que há a necessidade da realização de novos exames, que irão comprovar ou não a doença.

“Meu filho tem que morrer pra provar que está com dengue”, afirmou ela, alegando que existem locais com água parada dentro do ginásio abandonado, onde segundo a moradora, a responsabilidade é do poder público. “Não é só de mosquito, tem proliferação de outros bixos ali dentro de também “ desabafou Fabiane.

A Secretaria Municipal da Saúde informou que aguarda o resultados dos exames sobre a suspeita de dengue. Segundo o Secretário Luciano Dias, havendo a confirmação da doença, a pasta irá adotar os procedimentos estipulados em protocolo específico. Ainda segundo o secretário, o jovem segue recebendo acompanhamento de profissionais.

Ouça a entrevista na íntegra: